Os paraguaios que esperam para voltar ao país pela fronteira entre Foz do Iguaçu e Cidade do Leste, reclamam das condições com que são submetidos enquanto esperam uma decisão do setor de migrações e de saúde do país.
Até a quarta-feira (20), 61 pessoas estavam na região da Ponte Internacional da Amizade, sendo 20 em acomodações na aduana, 23 detidos na base da Armada Paraguaia e 18 na passarela da própria ponte.
O grupo reclama da superlotação nestes locais na zona primária de Cidade do Leste. Ao jornal ABC Color, os repatriados denunciaram as condições precárias em que são submetidos, como falta de alimentação e risco de contaminação pelo novo coronavírus.
Os paraguaios que retornam ao país devem esperar a liberação dos órgãos do governo nacional, que destinam essas pessoas a um dos 47 albergues montados na região da fronteira e da capital Assunção. Nesses locais eles cumprem um isolamento de 15 dias, sendo monitorados e testados por equipes da saúde.