O Programa Municipal IST/AIDS e Hepatites Virais, que funcionava dentro do antigo CEM, na Avenida Paraná, está atendendo em novo endereço, na Avenida JK, 2826, próximo ao BIG.
O novo local abriga todos os serviços relacionados, incluindo o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) para testagem de HIV, Sífilis, Hepatite B e C e Profilaxia Pós-exposição ao HIV (PEP); Serviço de Assistência Especializada (SAE); Atendimento às pessoas vivendo com HIV/Aids; Unidade Dispensadora de Medicamentos (UDM) – Farmácia do SAE para dispensação de antirretrovirais para tratamento do HIV; Ambulatório de Hepatites Virais (AHV) – Vigilância, atendimento e assistência e Consultório Indiferenciado – para procedimentos médicos de pequeno porte relacionados à manifestação da infecção pelo vírus HPV (papiloma vírus humano).
O novo espaço permitirá maior conforto aos usuários e maior organização na distribuição dos serviços. “O novo espaço vai garantir a privacidade do paciente e o sigilo, fatores importantes para o atendimento”, disse o coordenador do programa, Wanderley Furtado. A média de atendimentos é de 100 pessoas por dia.
O acesso ao sistema continua o mesmo. Para o Serviço de Assistência Especializada, o agendamento pode ser feito por telefone ou de forma presencial, após consulta médica.
Já para o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) é livre demanda e Unidade Dispensadora de Medicamentos (UDM) o atendimento é por livre demanda do SAE. O ambulatório de hepatites virais e Consultório Indiferenciado atendem por agendamento (telefone ou presencial) ou via unidades.
Referência
O SAE – Serviço de Assistência Especializada – é referência pela notificação dos casos, tratamento e monitoramento das pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA) nos nove municípios da 9ª Regional de Saúde. Ao todo, 3.639 pacientes estão cadastrados.
A eliminação da transmissão vertical do HIV, juntamente com a redução da sífilis e da hepatite B, é uma das cinco prioridades do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI) para os anos de 2019 e 2020 (MS/2019).
Foz do Iguaçu está entrando no quarto ano sem registro de caso de transmissão vertical do HIV. Há mais de 10 anos não registra transmissão vertical do vírus da Hepatite B.
“Esses resultados são reflexos da realização de um diagnóstico precoce dos agravos, do monitoramento e da assistência à gestante durante o pré-natal, ações que são compartilhadas entre o SAE e a UBS e do acompanhamento da criança exposta ao HIV no SAE”, confirmou Furtado.
Números
No ano de 2019 foram atendidas no CTA 4.661 pessoas para realização dos testes rápidos. No SAE foram registrados 306 pacientes, sendo 184 casos de novos (diagnóstico recente). Destes, 147 relataram ser residentes em Foz do Iguaçu.
No primeiro quadrimestre de 2020 foram registrados no SAE 88 casos de HIV/AIDS, sendo 52 casos (59%) identificados como diagnósticos recentes, destes, 84,6% (44 casos) residentes em Foz do Iguaçu. Os homens são maioria – 70,4% dos casos -, assim como jovens de 20 a 39 anos, representam 65% dos infectados pelo HIV.
Fonte: AMN