A reabertura do comércio em Puerto Iguazú, no dia 11 de maio, não aliviou a crise econômica no lado argentino da tríplice fronteira. Um levantamento feito pela Câmara de Comércio da cidade mostrou que a queda nas vendas chegou entre 70 e 80%.
Desde março, quando o governo argentino decretou quarentena total e fechamento das fronteiras, os comerciantes de Puerto Iguazú acumulam dívidas como aluguel, salário de funcionários e impostos.
O empresário Joaquín Barreto, presidente da Câmara de Comércio estima que se a situação não for revertida em até 60 dias, grande parte do comércio fechará as portas por falta de vendas.
“A situação é bastante complicada aqui em Puerto Iguazú. O comércio de Iguazú não pode sobreviver sem o turismo, com fronteiras fechadas. Nesta situação o comércio está destinado ao fracasso e ao fechamento definitivo de suas portas”, lamentou Joaqun Barreto empresário da cidade.