Criada por decisão político-diplomática, em 17 de maio de 1974, a usina de Itaipu uniu brasileiros e paraguaios num único propósito: dispor de energia elétrica para impulsionar o crescimento dos dois países. A construção da hidrelétrica, ao mesmo tempo em que resolveu antigos litígios de terras, possibilitou um novo ciclo de desenvolvimento para a região de fronteira. Hoje, 46 anos depois, a usina devolve para a população do seu entorno infraestrutura para um novo salto de desenvolvimento.
São investimentos vultosos para possibilitar “um legado para as futuras gerações”, diz o diretor-geral brasileiro de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna. Segundo ele, “um legado não se começa de um dia para outro, mas pode ser aperfeiçoado, quando ouvimos o que a nossa gente, que tanto contribuiu para a construção da usina, quer de retorno”.
Só depois de dez anos – com a usina já construída e as primeiras unidades geradoras instaladas – a Itaipu começou a fornecer energia. Em 5 de maio de 1984 entrava em operação a primeiras unidade geradora (atualmente, são 20 no total) daquela que seria então a maior produtora de energia elétrica do mundo. Hoje, aos 36 anos de operação, a usina de Itaipu, mais do que cumprir sua atividade-fim de garantir energia limpa e renovável para o desenvolvimento do Brasil e do Paraguai, assume um papel imprescindível na transformação da Foz do Iguaçu e a região.
A usina investiu quase R$ 1 bilhão em obras estruturantes para preparar a cidade para os desafios que virão. Recursos economizados graças a uma reestruturação administrativa iniciada na posse de Silva e Luna, em fevereiro de 2019. Mapeados e identificados os principais problemas e gargalos de Foz, o diretor definiu com a equipe um planejamento estratégico para iniciar mudanças internas e propor soluções para a cidade e região, contribuindo para o desenvolvimento de todo o Estado.
Com isso, a cidade vem sendo dotada de nova infraestrutura, com a construção de mais uma ponte entre Brasil e Paraguai, melhorias no aeroporto para torna-lo capaz de receber voos de grande porte, construção do Mercado Municipal, modernização e ampliação do hospital criado e mantido pela empresa, que atende pelo SUS, duplicação da BR-469, rodovia estratégica para a mobilidade rodoviária da cidade, entre outras.
Pouco a pouco, uma nova Foz do Iguaçu vai surgindo. “É o legado de cada megawatt-hora produzido que chega à casa das pessoas e movimenta indústrias e comércio transformado em riqueza e prosperidade”, diz Silva e Luna.
Agora a usina entra numa nova onda de investimentos. Ancorado pelo Parque Tecnológico Itaipu (PTI), o Programa Acelera Foz, com sete eixos e oito parceiros, pretende criar todas as condições para atrair novos investimentos à cidade.
Para isso, a Itaipu e PTI estão dotando Foz de tecnologia, inovação, inteligência artificial e melhoria no turismo. “É a união de várias frentes para colocar Foz num novo ritmo. É Itaipu pisando fundo no acelerador, celebrando mais um aniversário e cuidando cada vez mais da nossa gente”, finaliza o general.
A Itaipu
Com 20 unidades geradoras e 14 mil MW de potência instalada, a Itaipu Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, 2,7 bilhões de MWh. Em 2016, a usina brasileira e paraguaia retomou o recorde mundial anual de geração de energia, com a marca de 103.098.366 MWh. A hidrelétrica é responsável pelo abastecimento de aproximadamente 15% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 90% do Paraguai.
Assessoria