A Rádio Cultura entrevistou nesta quinta-feira, 14, o General Eduardo Garrido, diretor do Parque Tecnológico de Itaipu (PTI). Ele especificou alguns projetos que estão inclusos no Programa Acelera Foz, lançado na quarta-feira, 13. Segundo o General, a previsão é de que o programa crie entre 8 e 10 mil vagas de empregos na cidade. Nas obras estruturantes, estão inclusos projetos para revitalização da Beira Foz e novo porto seco.
Na primeira onda de investimentos, deverão ser investidos R$ 900 milhões. Além disso, 1500 pessoas deverão ser capacitadas, serão disponibilizados cerca de R$ 50 milhões em créditos, com garantia de aval e juro zero. O programa também prevê mais de 300 bolsas de pesquisas. O retorno esperado com a participação de outros investidores é a movimentação de mais de R$ 435 milhões na cidade, em médio prazo.
O Programa Acelera Foz é parte de um plano de retomada econômica e tem a coordenação estratégica do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Foz do Iguaçu (Codefoz), Itaipu Binacional, Parque Tecnológico Itaipu (PTI), Prefeitura de Foz, Sebrae, Programa Oeste em Desenvolvimento, Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu (Acifi) e Conselho Municipal de Turismo (Comtur).
Obras estruturantes
De acordo com Garrido, o eixo um do programa são as obras estruturantes. Algumas estão em andamento como: Ponte da Integração, acesso ao aeroporto e ampliação da pista, obras no Hospital Costa Cavalcanti, Perimetral Leste.
Estão previstas ainda a construção da trincheira na BR 277, para acesso ao Bairro Três Bandeiras, duplicação da BR 469, revitalização do espaço das Américas. O programa prevê a criação do projeto Beira Foz. O objetivo revitalizar a Avenida Beira Rio, às margens do Rio Paraná, transformando o local em ponto turístico.
Outro projeto previsto é a criação de um hub logístico para cargas. O local deve integrar os modais ferroviário, rodoviário e aquaviário. O Porto Seco deverá ser realocado para um local estratégico. “Essas obras estruturantes precisam dar fluidez ao trânsito e se tivermos uma segunda ponte, a perimetral e o porto seco seguir onde está hoje, fatalmente iremos continuar a ter um fluxo muito grande de caminhões por dentro da cidade, explicou Garrido.