A diretoria da Itaipu, margem brasileira, decidiu prorrogar a suspensão das visitas turísticas à usina e estender o home office aos empregados que não precisam presencialmente cumprir suas rotinas de trabalho na empresa por tempo indefinido.
A decisão ocorreu após mais uma reavaliação do avanço da pandemia da covid-19 no mundo e no Brasil e também em consonância ao decreto municipal de Foz do Iguaçu, cidade-sede da usina.
Em Foz do Iguaçu, até esta quarta-feira (8) haviam sido registrados 28 casos da covid-19. Três pessoas estão internadas, duas delas no Hospital Ministro Costa Cavalcanti, mantido pela usina de Itaipu, e outra no Hospital Municipal Padre Germano Lauck.
Parte do comércio de Foz do Iguaçu reabriu, mas a reabertura completa está sendo feita de forma escalonada, com base no mapeamento epidemiológico da doença. As fronteiras com o Paraguai e Argentina também permanecem fechadas.
A decisão da diretoria da margem brasileira tem como principal motivação garantir a tranquilidade do corpo funcional da empresa e a normalidade do funcionamento da geração de energia elétrica. Itaipu responde por 90% do consumo da eletricidade do Paraguai e mais de 10% da demanda do Brasil.
O retorno dos empregados fisicamente ao trabalho será feito de forma gradativa, respeitando a natureza da função de cada um e também a necessidade de cada diretoria. Os empregados que possuem comorbidade, que tenham mais de 60 anos ou que integrem grupos de risco continuarão em casa até nova orientação da área de Medicina do Trabalho.
“Vamos continuar acompanhando todos os cenários para que a volta à normalidade seja feita de forma gradativa e serena”, diz o diretor-geral brasileiro da Itaipu, general Joaquim Silva e Luna. Hoje, 80% dos empregados estão fazendo teletrabalho e o restante, que precisa estar presencialmente, cuida da operação e manutenção da produção, segurança e tratamento de animais mantidos no refúgio biológico da Itaipu.
Assessoria Foto: Caio Coronel/Itaipu Binacional