Dois pastores evangélicos brasileiros serão expulsos da Guiné Equatorial, acusados de terem celebrado cultos não autorizados em suas congregações de fiéis, que serão dissolvidas, em pleno alerta pelo novo coronavírus no país, informou nesta terça-feira (7) o ministério da Justiça guinéu-equatoriano à AFP.
Os dois pastores “serão expulsos do território nacional quando as circunstâncias o permitirem, sem possibilidade de retorno”, havia anunciado no domingo um decreto presidencial.
A Igreja Universal do Reino de Deus e o Ministério da Libertação, da Saúde e da Profecia, duas congregações, que têm milhares de fiéis na Guiné Equatorial, celebraram cultos em 3 e 4 de abril, informou a Presidência.
“Com seus atos, eles (os pastores) se mostraram insensíveis com o destino de todos os cidadãos”, acrescenta o decreto, que determinou “a dissolução das duas igrejas”.
A Guiné Equatorial adotou medidas estritas para tentar impedir a propagação do novo coronavírus: fechamento de fronteiras e proibição de deslocamentos entre províncias.
Todas as escolas, assim como áreas de lazer permanecem fechadas.
A Guinea Equatorial registrou oficialmente 16 casos do novo coronavírus.