O prefeito Chico Brasileiro esteve reunido na tarde de hoje, 16, com o procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT), Fabrício Gonçalves de Oliveira. Preocupado com a crise que deve afetar o turismo e comércio de Foz do Iguaçu, o prefeito pediu apoio do MPT na realização de acordos trabalhistas entre sindicatos das categorias (patronal e profissional) dos dois setores.
O objetivo é garantir a manutenção de empregos e evitar que as empresas interrompam as atividades por conta da queda de movimento de turistas. O efeito da expansão dos casos de coronavírus no mundo terá reflexo imediato em Foz do Iguaçu com a redução de turistas, e com isso esvaziamento de hotéis e atrativos nos próximos meses. Dentro do país, as companhias aéreas começaram a reduzir o número de voos impedindo, inclusive, o movimento de brasileiros para os destinos turísticos.
Diante deste quadro negativo, as empresas iguaçuenses dos dois setores já estudam seguir medidas tomadas em outras cidades brasileiras. A ideia é propor férias coletivas, redução de jornada ou trabalho remoto como forma de diminuir a aglomeração de pessoas no ambiente de trabalho e também para minimizar os prejuízos financeiros.
O procurador do MPT, Fabrício Gonçalves, afirmou que o órgão deve expedir um documento com recomendações para empresas e sindicatos diante do quadro de ameaça de proliferação do novo vírus (COVID-19) na região. Até agora, Foz do Iguaçu ainda não tem casos confirmados da doença.
Também estiveram presentes no encontro o procurador do Município, Osli Machado, o presidente da ACIFI, Faisal Ismail, o presidente do Visit Iguassu, Felipe Gonzalez, o presidente do Comtur, Carlos Silva, o vice- presidente do Fundo Iguaçu, Camilo Rorato, o diretor da ACIFI, Dimas Bragnolo e o secretário de Turismo, Indústria, Comércio e Projetos Estratégicos, Gilmar Piolla.
Assessoria