Será julgado nesta quinta-feira (20) o pai acusado de matar o filho de 4 anos em uma máquina de lavar roupas. Essa é segunda vez que Rogério Paulino da Silva, de 43 anos, vai a julgamento. A primeira condenação foi em 2017, quando ele foi sentenciado a 18 anos de prisão em regime fechado, porém, a defesa conseguiu anular a sentença.
A morte de Nícolas Gabriel Paulino aconteceu em dezembro de 2011, quando foi encontrado ainda vivo dentro da máquina de lavar na própria casa. O garoto chegou a ser socorrido pelo Siate, mas não resistiu e morreu. Na ocasião, investigadores encontraram um gato da família morto encharcado e jogado em um terreno em frente a casa.
Na época, Rogério contou que o filho era hiperativo e brincava de se esconder, quando teria entrado na máquina com porta frontal que não permite a abertura sem que a água tenha sido totalmente escoada. O pai ainda disse que demorou para perceber o sumiço da criança.
A perícia no corpo de Nícolas constatou que ele morreu por asfixia. A constatação abriu um novo caminho para a investigação, concluindo que o pai teria colocado o filho na máquina como castigo depois de ter encontrado o gato morto na máquina de lavar.
Durante o julgamento desta quinta-feira a defesa de Rogério tentará provar através de uma máquina parecida com a do caso, que a morte da criança foi um acidente. Testemunhas também serão ouvidas pelos promotores de justiça e advogados de defesa.
Em um vídeo publicado pela TV Com Foz, no dia 9 de dezembro de 2011, os pais de Nícolas explicaram o que aconteceu: