O Instituto Paraguaio do Indígena (Indi) e a Direção Jurídica e Departamento de Direitos Humanos do Paraguai, entraram em contato com o Consulado do Paraguai em Foz do Iguaçu para ter informações sobre a exploração de menores entre Foz e Cidade do Leste e se colocarem a disposição das autoridades sobre a investigação de uma suposta rede de tráfico e exploração infantil na região da fronteira.
A ajuda vem após uma reunião na última semana entre a Secretaria de Assistência Social de Foz do Iguaçu e a Guarda Municipal apresentarem indícios ao cônsul paraguaio na cidade, de um esquema organizado de exploração de mulheres e menores pelas ruas da fronteira.
O Diretoria de Direitos Étnicos do Ministério Público do Paraguai, Secretaria da Infância e Adolescência e outras instituições paraguaias trocam informações para a criação de uma constituição interinstitucional em Cidade do Leste e Foz do Iguaçu, a fim de coordenar ações conjuntas.
À respeito ao trabalho da Indi, cabe tomar precauções pra que crianças indígenas não sejam vítimas de crimes, lembrando que o Paraguai possui uma série de princípios, direitos e sistemas de proteção nacional e internacional para garantir o pelo exercício dos povos indígenas, além das leis internacionais que garantem esses direitos.
Sobre abordagem, se planeja a crianção de uma mesa interinstitucional de trabalho, com um protocolo que aponte a desarticulação da rede de tráfico e exploração de crianças.
