É um novo vírus que tem causado doença respiratória pelo agente coronavírus, com casos recentemente registrados na China. Importante saber que os coronavírus são uma grande família viral, conhecidos desde meados de 1960, que causam infecções respiratórias em seres humanos e em animais. Com quase três mil casos confirmados, segundo o último boletim da OMS, do dia 27 de janeiro, todo o território chinês passa a ser considerado área de transmissão ativa da doença.
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O que são os coronavírus?
Os Coronavírus são uma grande família viral que causam infecções respiratórias em seres humanos e em animais. Os Coronavírus humanos causam doença respiratória, de leve a moderada, no trato respiratório superior. Esses vírus receberam esse nome devido às espículas na sua superfície, que lembram uma coroa.
Os primeiros Coronavírus humanos foram inicialmente identificados em meados da década de 1960. Os Coronavírus que infectam humanos são:
- Alpha coronavírus 229E e NL63;
- Beta coronavírus OC43 e HKU1;
- SARS-CoV (causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave ou SARS);
- MERS-CoV (causador da Síndrome Respiratória do Oriente Médio ou MERS).
IMPORTANTE: A maioria das pessoas se infecta com um ou mais coronavírus comum durante a vida. Crianças pequenas estão mais propensas à infecção. Contudo, um indivíduo pode ter múltiplas infecções ao longo da vida.
Quais são os sintomas dos coronavírus?
Os coronavírus humanos comuns geralmente causam infecções leves ou moderadas do trato respiratório superior, com curta duração. Os sintomas podem incluir coriza; dor de garganta; febre.
IMPORTANTE: Esses vírus, algumas vezes, podem causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias – que são mais comuns em pessoas com doenças cardiopulmonares, com sistema imunológico comprometido ou idosos.
Como os coronavírus são transmitidos?
O modo de transmissão dos coronavírus humanos comuns acontece das seguintes formas:
- Pelo ar;
- Por meio de tosse ou espirro;
- Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
- Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido então de contato com a boca, nariz ou olhos.
O período de incubação dos coronavírus, ou seja, período em que os sintomas surgem desde a infecção no organismo, é de 2 a 14 dias. Já sobre o período de transmissibilidade, de uma forma geral, ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas.
É possível a transmissão viral após a resolução dos sintomas, mas a duração do período de transmissibilidade é desconhecida para o SARS-CoV e o MERS-CoV. Durante o período de incubação e em casos assintomáticos, os coronavírus não são contagiosos.
Como é feito o diagnóstico dos coronavírus?
O diagnóstico dos coronavírus é basicamente clínico, com avalição do profissional de saúde e análise dos sintomas.
Para confirmar a presença do vírus, podem ser feitos exames de sangue, fezes e/ou secreções nasais, por meio de testes sorológicos, PCR e cultura viral.
Em casos mais graves, que são raros, pode ser necessária a internação do paciente. O diagnóstico e exames são feitos pelo profissional de saúde, de acordo com a situação de cada caso.
Como é feito o tratamento dos coronavírus?
Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano.
No caso dos coronavírus humanos comuns, a maioria das pessoas se recuperam sozinhas após alguns dias, com repouso e consumo de bastante água. Porém, algumas medidas podem ser adotadas para aliviar os sintomas, como:
- Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos).
- Uso de humidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garanta e tosse.
- Ingestão de líquidos.
IMPORTANTE: No caso de suspeita dos tipos MERS ou SARS, um médico deve ser consultado imediatamente. Nos casos de pacientes com sintomas graves, é recomendada internação e suporte ventilatório, mas essas medidas variam conforme cada caso e com a devida indicação médica.
Como prevenir os coronavírus?
Para redução do risco de adquirir ou transmitir doenças respiratórias, especialmente as de grande infectividade, como os coronavírus, são recomendadas medidas gerais de prevenção, como:
- Frequente lavagem e higienização das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento.
- Utilizar lenço descartável para higiene nasal.
- Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir.
- Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca.
- Higienizar as mãos após tossir ou espirrar.
- Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas.
- Manter os ambientes bem ventilados.
- Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de infecção respiratória.
Até o momento, não existe vacina para os coronavírus, sejam os comuns ou os MERS-CoV e SARS-CoV.
MERS-CoV
Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS -CoV)
A Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) é uma doença causada por um vírus (mais especificamente, um coronavírus). A MERS-CoV afeta o sistema respiratório (pulmões e tubos de respiração). A maioria dos pacientes com MERS – CoV desenvolveu a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) com sintomas de febre, tosse e falta de ar. A infecção pelo MERS-CoV pode causar uma doença grave, resultando em alta morbidade e mortalidade. Humanos são infectados com MERS-CoV de contato direto ou indireto com camelos dromedários infectados. O MERS-CoV demonstrou a capacidade de transmitir entre humanos, especialmente de contato próximo desprotegido com pacientes infectados.
Autoridades de saúde relataram pela primeira vez a doença na Arábia Saudita em setembro de 2012. Através de investigações retrospectivas, as autoridades de saúde identificaram mais tarde que os primeiros casos conhecidos de MERS ocorreram na Jordânia em abril de 2012. Até agora, todos os casos relatados têm sido associados a países dentro e perto da Península Arábica. O maior surto conhecido de MERS fora da Península Arábica ocorreu na República da Coréia em 2015. O surto foi associado a um viajante que retornara da Península Arábica.
Desde setembro de 2012, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi notificada de 2.397 casos confirmados em laboratório, 863 mortes relacionadas e 27 países têm relatado casos da infecção com MERS-CoV. O número global reflete o número total de casos confirmados por laboratório relatados à OMS até o momento. O número total de mortes, inclui as mortes que a OMS está ciente até o momento através do acompanhamento com os estados membros afetados.
http://www.who.int/emergencies/mers-cov/en/
Distribuição Geográfica
Casos confirmados em quatro continentes – Ásia, Europa, África e América – exceto na Oceania. A maior concentração ocorre no continente Asiático (principalmente na península arábica – Oriente Médio).
Países com confirmação de casos:
- Jordânia, Arábia Saudita (KSA), Qatar, Emirados Árabes Unidos (EAU), Omã, Kuwait, Iêmen, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Tunísia, Malásia, Filipinas, Estados Unidos da América (EUA), Egito, Líbano, Holanda, Irã, Argélia, Turquia, Áustria, Grécia, República da Coréia, China, Tailândia, Reino do Bahrein.
Outros casos confirmados laboratorialmente foram relatados fora do Oriente Médio e estão associados a pacientes com histórico de viagem recente a países do Oriente Médio (Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos).
O vírus parece circular em toda a Península Arábica, principalmente na Arábia Saudita, onde a maioria dos casos (> 85%) foram notificados desde 2012. Vários casos foram relatados fora do Oriente Médio. A maioria dessas infecções foram adquiridas no Oriente Médio, e depois exportados para fora da região. O surto na Coreia do Sul é o maior surto fora do Oriente Médio, e ao mesmo tempo preocupante, não há nenhuma evidência sustentada de transmissão inter-humana na Coreia do Sul. Para todos os outros casos importados, nenhuma transmissão secundária ou secundária limitada tem sido relatada em países com casos importados.
Período de incubação
Com base nas informações que temos até à data, o período de incubação da MERS-CoV (tempo entre quando uma pessoa é exposta a MERS-CoV e quando começam a ter sintomas) é geralmente de cerca de 5 ou 6 dias, podendo se estender até 14 dias.
Transmissibilidade
MERS-CoV, como outros coronavírus, é normalmente espalhado a partir de secreções respiratórias de uma pessoa infectada, como também através da tosse. No entanto, formas mais precisas de como o vírus se propaga atualmente não são bem compreendidas. Pesquisadores que estudam MERS não viram nenhum curso de propagação de MERS-CoV na comunidade.
Agências de saúde pública continuam a investigar grupos de casos em diversos países para entender melhor como MERS-CoV se espalha de pessoa para pessoa. A OMS considera que há atualmente evidência bem documentada de transmissão de pessoa a pessoa, constatada pela observação de transmissão em vários aglomerados de casos, incluindo transmissão intradomiciliar e para profissionais de saúde. Embora ainda se admita esta forma de transmissão humano a humano um tanto desconhecida, não há evidencias de que ocorra transmissão sustentada.
Sintomas e Complicações
A maioria das pessoas confirmados de infecção pelo MERS-CoV pode ter tido Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) com sintomas de:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar
Algumas pessoas também tinham sintomas gastrointestinais, incluindo diarreia e náuseas / vómitos. Para muitas pessoas com MERS-CoV, complicações mais graves seguiram, como pneumonia e insuficiência renal. A maioria das pessoas que morreram tiveram uma condição médica subjacente. Algumas pessoas infectadas apresentaram sintomas leves (tais como sintomas gripais) ou nenhum sintoma; eles se recuperaram.
Com base no que os pesquisadores sabem até agora, as pessoas com condições médicas pré-existentes (também chamados comorbidades) podem ter mais probabilidade de serem infectadas com MERS-CoV, ou ter um caso grave. Condições pré-existentes de casos para os quais temos informações incluíram diabetes; câncer; insuficiência pulmonar crônica; coração e doença renal. Indivíduos com sistema imunológico debilitado também estão em maior risco de contrair MERS ou ter um caso grave.
Medidas de Vigilância e Controle
Mediante a emergência de uma doença causada por novo vírus respiratório e considerando-se as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), as equipes de vigilância dos estados e municípios, bem como os serviços de saúde da rede privada, devem ficar alerta aos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em pessoas que estiveram nos países da Ásia, principalmente no Oriente Médio (Arábia Saudita, Emirados Árabes, Jordânia e no Catar), ou que mantiveram contato com pessoas doentes (SRAG) procedentes destas áreas. A pesquisa de novo coronavírus está indicada sempre que ocorrer um caso de SRAG em paciente que tenha viajado recentemente à área considerada de transmissão ou se exposto a caso suspeito ou confirmado de infecção pelo novo coronavírus.
Pessoas em risco potencial de infecção por MERS-CoV
- Que tenham viajado para a Península Arábica;
- Que tiveram contato próximo com viajantes com doença respiratória procedentes da Península Arábica;
- Que tiveram contato próximo com casos suspeitos ou confirmados de MERS-CoV;
- Profissionais de saúde que entraram em contato com pacientes suspeitos de infecção por MERS-CoV sem a utilização de equipamento de proteção individual (EPIs) adequados.
Definição de contato próximo:
- Qualquer pessoa que cuidou do paciente, incluindo profissionais de saúde ou membro da família;
- Qualquer pessoa que tenha tido contato físico com o paciente;
- Qualquer pessoa que tenha permanecido no mesmo local que o paciente doente (ex.: morado junto ou visitado).
Diagnóstico Laboratorial no Brasil
Todos os casos suspeitos devem ser submetidos a coleta de material de nasofaringe (secreção) por swab e também amostra de secreção respiratória inferior (escarro ou lavado traqueal ou lavado bronco alveolar). Quando possível, deve-se coletar também sangue para hemocultura. Enviar todas as amostras coletadas, conjuntamente, ao Laboratório Central de Saúde Pública do Estado (LACEN), que por sua vez, deve encaminhar as amostras para o seu respectivo Laboratório de Referência Regional (Fiocruz-RJ, ou IAL-SP, ou IEC-PA). Por questões de biossegurança, todo processamento de amostra em caso suspeito de MERS-CoV deve ocorrer apenas em Laboratório com Nível de Biossegurança 3 (Laboratório NB-3). O Laboratório de Referência Regional que não possuir estrutura NB-3 deverá encaminhar as amostras para o Laboratório de Vírus Respiratório da FIOCRUZ-RJ (Laboratório de Referência Nacional).
Definição de caso suspeito de SRAG por MERS-CoV:
Pessoas com quadro de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com apresentação clínica, radiológica ou histopatológica de doença pulmonar parenquimatosa e relato de viagem a país com transmissão ou contato com caso suspeito ou confirmado nos últimos 15 dias.
Definição de caso provável de SRAG por MERS-CoV:
Três combinações de critérios clínicos, laboratoriais e epidemiológicos são definidas como caso provável:
1 – Pessoa com quadro febril e infecção respiratória aguda, com evidência clínica, radiológica ou histopatológica de doença parenquimatosa pulmonar (ex: Pneumonia ou Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo – SDRA / SARA)
E
Exame laboratorial para MERS-CoV indisponível ou negativo em uma única amostra material inadequadoA
E
Vínculo epidemiológico com caso confirmado laboratorialmente de infecção por MERS-CoV.
OU
2 – Pessoa com quadro febril e infecção respiratória aguda, com evidência clínica, radiológica ou histopatológica de doença parenquimatosa pulmonar (ex: Pneumonia ou Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo – SDRA / SARA)
E
Exame laboratorial para MERS-CoV inconclusivo (com teste de triagem positivo para MERS-CoV mas sem confirmação por PCR)C
E
Seja residente ou tenha viajado nos 14 dias que antecederam o início dos sintomas para países do Oriente Médio, onde se acredita haver circulação de MERS-CoV.
OU
3 – Pessoa com quadro febril e infecção respiratória aguda de qualquer gravidade
E
Exame laboratorial para MERS-CoV inconclusivo (com teste de triagem positivo para MERS-CoV mas sem confirmação por PCR)C
E
Vínculo epidemiológico com caso confirmado laboratorialmente de infecção por MERS-CoVB
Definição de caso confirmado de SRAG por MERS-CoV:
Aquele que atende à definição de caso suspeito e que tem confirmação laboratorial, segundo definição de diagnóstico laboratorial da OMS para infecção pelo novo MERS-CoVD
- Uma amostra é considerada inadequada se:
- For obtida apenas por swab de nasofaringe, sem material também de trato respiratório baixo como escarro ou lavado bronco-alveolar;
- Houver manipulação ou conservação inadequada, sendo considerada como de má qualidade; ou
- For coletada muito tardiamente no curso da doença.
- Vínculo epidemiológico com caso confirmado ou suspeito se tiver havido, nos 14 dias que antecederam o início dos sintomas:
- Contato direto; ou
- Convivência no mesmo espaço de trabalho ou na mesma sala escolar; ou
- Viagem junto em qualquer tipo de transporte; ou
- Convívio na mesma casa.
- Teste sorológico é considerado teste de triagem ou screening.
- Atualmente, considera-se que o teste confirmatório é aquele feito por PCR, que apresente identificação de no mínimo dois alvos gênicos ou um único alvo gênico e um segundo identificado por sequenciamento. Ver mais detalhes sobre confirmação laboratorial em http://www.who.int/csr/disease/coronavirus_infections/en/.
Observações:
- Teste inconclusivo:
Pacientes com teste inicial inconclusivo devem ser submetidos a outros testes sorológicos ou virológicos com o objetivo de se conseguir a conclusão do caso para MERS-CoV. É fortemente recomendado que amostras de escarro, lavado traqueal ou bronco-alveolar sejam utilizadas. Nas situações em que o paciente não tem sintomas de vias respiratórias inferiores ou não se possam obter amostras do trato respiratório inferior, deve-se coletar swab de naso e/ou orofaringe. Em situações em que o swab de nasofaringe for negativo e o paciente se enquadrar na definição de casos suspeito, deve-se retestar, utilizando-se material coletado de via respiratória inferior quando possível. Na impossibilidade de obter amostra de escarro, lavado traqueal ou bronco-alveolar, deve-se coletar novamente swab naso e orofaríngeo e associar-se a análise do resultado de exame sorológico em duas amostras pareadas.
- Casos Assintomáticos:
Todo espectro da infecção causada pelo MERS-CoV não é completamente conhecido. As infecções assintomáticas são importantes para a investigação epidemiológica e devem ser rastreadas como parte das investigações de casos. Os contatos próximos de um caso provável ou confirmado de MERS-CoV, quando não utilizando as precauções de controle recomendadas (como por exemplo, equipamentos de proteção individual), possuem um maior risco de infecção e devem ser avaliados mesmo sem apresentarem sintomas. Casos assintomáticos já foram relatados entre contatos próximos, incluindo profissionais de saúde. O aumento de casos recentes assintomáticos aumenta a preocupação em torno da possibilidade de casos não detectados, reforçando a necessidade investigação dos casos de contato. A importância dos casos assintomáticos para a saúde pública é incerta. Porém, mais informações sobre a liberação de partículas virais por pessoas assintomáticas são demandadas para entender o potencial risco para pessoas não infectadas. Assim, para contatos próximos sem proteção recomendada, é fortemente recomendado exames laboratoriais para descartar infecção por MERS-CoV. No caso de positividade por qRT-PCR em caso assintomático segundo critério de confirmação laboratorial da OMS e exame positivo utilizando-se teste sorológico pareado, uma re-extração do RNA da amostra clínica inicial e PCR para diferente alvo gênico do vírus deve ser realizada.
Observar com cautela as seguintes situações (Descartando em caso de outra etiologia):
- Sintomatologia de doença respiratória em cluster (duas ou mais pessoas), em que os sintomas iniciaram em período de 14 dias após exposição ou contato próximo com caso confirmado ou provável de MERS-CoV, independente de relato de histórico de viagem aos países com transmissão da doença;
- Sintomatologia de doença respiratória em profissional de saúde que trabalha em unidade de saúde ou hospital onde pacientes com SRAG são atendidos, principalmente em unidades de terapia intensiva (UTI), observando-se o local de residência ou história de viagem aos países com transmissão.
- Indivíduo com história de viagem ao Oriente Médio, com início de sintomas respiratórios até 14 dias após a viagem.
- Indivíduo que desenvolveu sintomatologia respiratória incomum ou inesperada, com agravamento repentino, apesar do tratamento adequado, observando-se o local de residência ou história de viagem, mesmo que outra etiologia seja inicialmente diagnosticada, porém não justifique a clínica do paciente.
Fonte: Ministério da Saúde