Para o presidente da Associação dos Praças do Estado do Paraná (Apra), Orélio Fontana Neto, a decisão prejudica “enormemente” o trabalho policial. “O tempo com que você agora tem que solicitar ao juiz de plantão a autorização, faz o ‘timing’ ser perdido no momento do ato delituoso. Agora passamos a não ter dados concretos do ato”, explica.
Neto justifica a necessidade por uma questão de agilidade. “São características peculiares de cada crime que são levantados e é questionado se há possibilidade de existir uma tornozeleira eletrônica no local e assim conseguimos fazer o monitoramento. Acreditamos que é um excesso de zelo por parte do juiz”, conclui.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) disse que as polícias Civil e Militar têm expertise para conduzir as investigações e o policiamento ostensivo, pois possuem várias ferramentas, inclusive tecnológicas. Leia na íntegra:
“A Secretaria da Segurança Pública esclarece que está alinhada com as decisões do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. As polícias Civil e Militar têm expertise para conduzir as investigações e o policiamento ostensivo, pois possuem várias ferramentas, inclusive tecnológicas.
A SESP lembra que o sistema de monitoramento é eficiente e as tornozeleiras são instrumentos para cumprimento de pena determinada pelo poder judiciário. A Pasta aproveita a oportunidade para esclarecer que as tornozeleiras têm funcionalidade 24h por dia, conta com dois chips, de duas operadoras diferentes, o que garante a eficiência do monitoramento.”
Fonte: Banda B