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Entrou em vigor no última dia 1° de novembro o reajuste da tarifa do transporte coletivo de Foz do Iguaçu, que passou de R$ 3,75 para R$ 3,95. Com a mudança, veio o problema da falta de moedas de cinco centavos para o troco.
De acordo com o Instituto de Transporte e Trânsito de Foz do Iguaçu (Foztrans), dos cerca de 60 mil usuários mensais do transporte coletivo da cidade, cerca de 30% ainda pagam a passagem em dinheiro, mesmo já havendo a opção de cartão eletrônico pré-pago.
Os mais afetados pela falta de troco são os cobradores, que em muitos casos não conseguem a moeda de cinco centavos para voltar ao passageiro, que entrega duas notas de dois reais. Alguns cobradores relatam que acabam voltando dez centavos ou mais, mas no final do dia arcam com o prejuízo no caixa.
O diretor-superintendente do Foztrans, Fernando Maraninche, a responsabilidade do troco é do Consórcio Sorriso e o prejuízo não pode ser repassado ao passageiro, muito menos ao trabalhador.
“É responsabilidade do Consórcio ter o troco, está previsto no Código de Defesa do Consumidor. Se não tiverem uma moeda de cinco centavos para o troco, deverão dar de dez centavos e assim por diante até conseguir dar o troco. Não me parece justo o trabalhador custear. A empresa deve dar condições dele trabalhar”, disse Maraninche.
Uma das opções apontadas pelo diretor-superintendente para resolver o problema, é o Foztrans separar as moedas de cinco centavos dos parquímetros do estacionamento rotativo e trocar com o Consórcio.
Maraninche lembrou, que o Consórcio entrou na justiça e conseguiu uma liminar obrigando a prefeitura arrendondar a passagem para R$ 4. Porém, A Controladoria do Município fez um calculo diferente ao do Foztrans, reduzindo o valor para R$ 3,97. Sempre que isso acontece, a passagem é arrendondada para menos, no caso R$ 3,95.