A Promotoria de Justiça do Paraguai pedirá à Justiça que mantenha presos no Agrupamento Especializado, os 20 policiais suspeitos de proteger o traficante brasileiro Levi Adriani Felicio.
A decisão do juiz Miguel Palacios, na última quarta-feira, foi que os policiais permaneçam por 20 dias no Agrupamento e depois sejam transferidos a Penitenciária Nacional em Tacumbú, em Pedro Juan Caballero, ou a outra penitenciária designada pelo Ministério Público.
O promotor Hugo Volpe, um dos responsável pela investigação, disse que pelo trabalho que realizavam esses policiais, não é conveniente sejam enviados a uma prisão comum, onde colocariam em risco a segurança de agentes, onde poderiam ter contato com outros soldados da mesma máfia, detidos anteriormente.
Volpe citou como exemplo o comissário de polícia Germán Alberto Arévalo Villalba, ex-chefe de investigações em Pedro Juan Caballero, denunciado por associação criminosa.
Em uma entrevista na quinta-feira, o juiz Palácios explicou que a ordem de prender os policiais em Tucumbú, foi dada levando em conta o risco de fuga e obstrução a investigação. Ratificou ainda, que logo deveriam ser transferidos a uma prisão, ressaltando que os 20 dias é período que tem a defesa em apresentar sua argumentação.
Mais de 20 policiais paraguaios são presos suspeitos de dar proteção a traficante brasileiro