Os argentinos vão às urnas no próximo dia 27 de outubro, escolher o presidente para os próximos quatros anos. Dois candidatos lideram a disputa a Casa Rosada, Mauricio Macri (Proposta Republicana) que tenta a reeleição e Alberto Fernández (Nação Argentina), candidato do peronismo que tem como vice a ex-presidente Cristina Kirchener.
As últimas pesquisas apontam uma vitória em primeiro turno do candidato peronista, com 52% contra 33% do atual presidente, segundo a Opinaia. Já o instituto Federico González e Associados, Fernández tem 54,1%, e Macri 30,2%. As duas pesquisas são do dia 16 de outubro.
Não há pesquisas sendo divulgadas nos últimos dez dias pela grande imprensa argentina. Os institutos erraram na previsão do resultado das primárias, subestimando o candidato peronista que conseguiu uma vantagem de 16 pontos percentuais sobre Macri.
No último dia 7, uma pesquisa mostrou que 9 entre 10 argentinos veem vitória de Fernández, até mesmo entre aqueles que declaram voto ao atual presidente. O instituto D’Alessio IROL apontou que 58% dos eleitores acreditam que não haverá segundo turno.
De acordo com a legislação eleitoral argentina, um candidato vence em primeiro turno se conseguir 45% dos votos, ou mais de 40%, desde que abra dez pontos de vantagem para o segundo colocado.
Uruguai e Bolívia
Os uruguaios também vão às urnas no domingo do dia 27 de outubro. No Uruguai, disputam a presidência o engenheiro Daniel Martínez, da Frente Ampla, que lidera o primeiro turno e o conservador Luis Lacalle Pou, do Partido Nacional.
Na Bolívia, os eleitores vão às urnas no dia 20 de outubro. Disputam o governo o atual presidente Evo Morales, do Movimento para o Socialismo, que está na presidência desde 2006, reeleito em 2010 e 2014, contra o ex-presidente Carlos Mesa, o empresário Oscar Ortiz e o ex-vice-presidente Victor Hugo Cárdenas. Evo tem 45% das intenção de votos.