Um estudo da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) indicou que, em 2018, 56% da população declarava algum tipo de interesse em investir em produtos financeiros até o fim do ano. No entanto, somente 8% conseguiu, efetivamente, fazer aplicações neste período. Em 2019, o índice de brasileiros que afirmaram que irão investir subiu para 64%, mas há tendência de que a grande maioria não tenha sucesso. Não à toa, em 31 de outubro é celebrado o Dia Mundial da Poupança, visando conscientizar as pessoas sobre a importância de poupar.
Em 2018, 88% dos brasileiros que realizaram investimentos escolheram a Poupança, de acordo com a Anbima. Neste ano, contudo, o saldo da poupança está no negativo. Em outras palavras, as retiradas estão superando os depósitos em R$ 14,8 bilhões. Foram aplicados R$ 1,570 trilhão e retirados R$ 1,585 trilhão. A maior parte do “prejuízo” se deve aos saques de janeiro, que geraram déficit de R$ 11,2 bilhões.
Na contramão do setor bancário, o Sicredi, instituição financeira cooperativa com mais de 4 milhões de associados, registra saldo positivo. No primeiro semestre deste ano, a poupança registrou alta de 20,9%, atingindo R$ 14 bilhões. A carteira de crédito da instituição financeira cooperativa totalizou R$ 60,8 bilhões, aumento de 33% em relação ao mesmo período de 2018.
Planejamento financeiro
“A poupança costuma ser o início do planejamento financeiro das famílias, por se tratar de um produto simples e de fácil entendimento. Ao criar esse hábito de poupar, aos poucos, as pessoas vão avançando para outros tipos de produtos, como os fundos de renda fixa até atingirem a renda variável, se for de seu perfil e de seu interesse”, explica a gerente de Desenvolvimento de Negócios da Central Sicredi PR/SP/RJ, Adriana Zandoná.
No caso do Sicredi, o investimento na poupança também acaba beneficiando às comunidades e ao próprio associado. “Os recursos fomentam o crédito da cooperativa, que ganha mais capacidade de apoiar o desenvolvimento da região onde está instalada e, como consequência, da comunidade. Ou seja, torna-se um ciclo virtuoso, pois contribui para a economia regional e beneficia os negócios locais”, diz Adriana.
“Além disso, o associado que investe nos produtos da cooperativa acaba sendo beneficiado no fim do ano, quando há a distribuição dos resultados de acordo com o volume de negócios realizados com a cooperativa. Quanto maior o volume aplicado, maior o resultado que terá”, pondera Adriana.
Educação financeira
O hábito de poupar tende a se tornar mais simples se for incentivado desde a infância. No ano passado, o Sicredi lançou, em parceria com a Mauricio de Sousa Produções, uma série especial de revistas em quadrinhos e vídeos da Turma da Mônica com a temática “educação financeira para crianças”. No total, seis edições e três desenhos animados integram o portfólio de informações disseminadas: Nossa Relação com o Dinheiro; Orçamento Pessoal ou Familiar; Uso do Crédito e Administração das Dívidas; Consumo Planejado e Consciente; Poupança e Investimento; e Prevenção e Proteção.
A instituição financeira cooperativa também realiza o projeto Cooperação na Ponta do Lápis, na qual promove gratuitamente para a comunidade, contando com o apoio voluntário dos colaboradores, oficinas de educação financeira.
Sobre o Sicredi
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 4 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 22 estados* e no Distrito Federal, com mais de 1.700 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br).
*Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
Assessoria