Para Melissa Vogel, CEO da Kantar IBOPE Media no Brasil, o estudo reforça a relevância do rádio enquanto mídia, assim como o impacto do meio na vida das pessoas: “O áudio é uma das primeiras coisas que experimentamos na vida, quando ainda estamos no ventre de nossas mães. Em um mundo cada vez mais tecnológico e influenciado por algoritmos, o áudio mantém a capacidade de nos humanizar e é importante entender isso para explorá-lo e valorizá-lo. E é no áudio que o rádio vive e se recria todos os dias”, comenta a executiva.
A influência do digital
O ser humano cada vez mais conectado impacta também em como o conteúdo de rádio é consumido. Por isso, a abrangência do meio chega aos mais diferentes devices. A maioria (84%) ainda escuta o rádio pelo aparelho comum, enquanto 20% afirmam ouvir pelo celular, 4% por meio de outros equipamentos e 3% pelo computador.
Essa divisão é facilmente compreendida quando olhamos os lugares nos quais o meio é consumido: 70% dos ouvintes declararam escutar rádio enquanto estão em casa e 41% fora do domicilio (carro, trabalho, em trajetos ou em outros locais).
Rádio para todas as idades, o tempo todo
Enquanto 83% das pessoas escutam o meio, a média entre os mais jovens é maior do que entre os mais velhos. O destaque está entre aqueles que têm entre 20 e 49 anos, faixa etária que corresponde a 86% entre os que declararam escutar rádio nos últimos 30 dias.
Outro dado interessante é que o consumo de rádio acontece o tempo todo, o dia inteiro. O volume de ouvintes é bastante equalizado ao longo das 24 horas do dia, ou seja, no rádio, o prime time é o dia todo.
Já entre as categorias anunciantes nas praças monitoradas, destacam-se Super Hipermercados Atacadistas, Ensino Escolar Universitário e Serviços de Saúde.
Assessoria