As encomendas da internet, correspondências e até contas podem demorar a chegar na casa dos brasileiros. Isto porque os funcionários dos Correios estão em greve por tempo indeterminado. A decisão ocorreu em assembleias realizadas em vários pontos do país, na terça-feira.
Segundo a Findect, Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios, os funcionários da empresa no Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Bauru, Tocantins, Maranhão e de vários estados decidiram parar.
O Diretor do SINTICOM-PR, (Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná), em Foz do Iguaçu, Cleiton Severo, a paralisação acontece porque os trabalhadores querem manter o atual acordo coletivo, direitos sociais e também desejam aumento salarial pela inflação. Ainda são contrários a privatização dos serviços postais no Brasil.
O presidente da Fentect, Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios, que também representa a categoria, José Rivaldo, detalhou algumas propostas apresentada para a categoria. “Muda as regras das férias, licença maternidade está propondo mudar. O reajuste que eles propuseram é de 0,8% em uma inflação de quase 4%”.
Em nota, a direção dos Correios afirmou que participou de dez mesas de negociações com os trabalhadores. Nos encontros, apresentou a real situação econômica da estatal e a proposta para o acordo coletivo, considerando o prejuízo de R$ 3 bilhões.
De acordo com os Correios, as federações que representam os empregados encaminharam propostas que superam o faturamento anual da empresa, o que seria impossível cumprir, por afetar o projeto de reequilíbrio financeiro em curso.
Com Agência Brasil