A reportagem da rádio Cultura esteve na manhã desta quarta-feira, 11, no Colégio Estadual Professora Carmelita para buscar informações sobre a reforma que deve acontecer no Colégio, no entanto, até agora nada foi feito. A escola, que atende 550 alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio, foi interditada no dia 20 de maio desse ano, após a defesa civil detectar riscos de incêndio na instalação elétrica. De acordo com funcionários do colégio, a estrutura tem cerca de 32 anos e nunca recebeu nenhum tipo de reforma.
Segundo os mesmos funcionários, que não quiseram gravar entrevista, o projeto para reforma ainda está sendo analisado pelo Governo do Estado. A reportagem entrou em contato com o Núcleo Regional de Educação, que também não quis se manifestar.
Enquanto isso, os alunos do Colégio estão sendo atendidos em três outras escolas. Parte está tendo aula no Colégio Estadual Monsenhor Guilherme e parte no Colégio Barão do Rio Branco, ambos no centro da cidade. Os alunos do período noturno estão tendo aulas na Escola Municipal Monteiro Lobato, no Porto Belo. Os alunos são encaminhados aos estabelecimentos de ensino por meio de ônibus fornecido pelo Governo do Estado.
Alguns pais ouvidos pela reportagem se mostraram indignados com a situação. A senhora Ivete Rodrigues relatou que tem uma neta que estuda no colégio e reclamou da demora para o início das obras, “Minha neta precisa acordar 6h da manhã pra pegar ônibus, eu acho um absurdo, por que eles já deviam ter feito essa obra, isso é para o bem dos alunos, mora aqui pertinho, tem que sair pra bem mais longe, fica muito dificultoso para a criança” disse ela.
Atualmente estão abertas no Colégio a secretaria e a biblioteca.