A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) do campus de Foz do Iguaçu, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMMA), desenvolveram um fluxograma de processos para o atendimento da idealização e tentativa de suicídio. O diagrama conta com novos fluxos para atendimentos e manejo de pacientes dentro da rede pública.
A intenção é melhorar o atendimento da saúde pública aos pacientes com intenções de suicídio e a vítimas de autoextermínio. De acordo com dados epidemiológicos do suicídio, mais de 800 mil pessoas tiram a própria vida por ano no mundo, sendo a segunda maior causa de mortes em jovens de 15 a 29 anos. No Brasil, são 11 mil óbitos por ano.
Por isso, a iniciativa dos novos protocolos busca garantir encaminhamentos adequados, utilizando a política correta para a prevenção do suicídio. Isso surgiu a partir de um projeto de extensão sobre o tema, coordenado pela professora Dra. Elis Maria Teixeira Palma Priotto, que é professora da Unioeste do curso de Enfermagem, e após a apresentação do projeto, recebeu o apoio do Secretário Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu, Nilton Bobato.
De acordo com a professora, a integração entre as equipes de saúde é fundamental. “Essa é a fase de debates dos itens do protocolo que estudamos no projeto de extensão, e foi muito bom discutir com os profissionais da rede que atuam na ponta e conhecem os fluxos dos atendimentos, realizamos várias pesquisas junto aos alunos dentro do projeto e houve a necessidade da formalização de um protocolo para o devido encaminhamento dos pacientes atendidos e internados por tentativa de suicídio ou ideação suicida”, conta Elis.
A proposta foi apresentada e debatida em um encontro realizado no último dia de julho, no auditório da Vigilância Sanitária de Foz. Participaram as equipes das Diretorias de Assistência Especializada, Atenção Básica, Urgência e Emergência, Vigilância Sanitária e Epidemiológica, Samu, Hospital Municipal, Assistência Social e o curso de Enfermagem da Unioeste.
Assessoria