Medalhistas do Pan desfilam em carro aberto pelas ruas de Foz

Grupo trouxe para casa cinco medalhas: quatro de ouro e uma de bronze, na melhor participação da canoagem brasileira na história dos Jogo.

Os atletas da canoagem slalom que representaram o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, retornaram ao País nesta terça-feira (6) e foram recebidos pelo diretor-geral brasileiro de Itaipu Binacional, general Joaquim Silva e Luna. O grupo trouxe na bagagem cinco medalhas, quatro de ouro e uma de bronze, e ajudou a canoagem brasileira a fechar a participação em Lima com a melhor campanha da história em Jogos Pan-Americanos. A modalidade tem o apoio da Itaipu.

A recepção dos atletas foi no Centro Executivo da binacional, em Foz do Iguaçu (PR). “Carreguem essas medalhas com muito orgulho. O resultado mostra que o esforço vale a pena e motiva Itaipu a apoiar cada vez mais esse projeto”, declarou Silva e Luna. Em seguida, o grupo desfilou em carro aberto pelas ruas da cidade.

Dos seis atletas que competiram em Lima, cinco integram o Instituto Meninos do Lago (Imel), que nasceu a partir do projeto social Meninos do Lago, ambos desenvolvidos com suporte de Itaipu e parceiros.

Felipe Borges, bronze na categoria C1 (canoa individual), é o único iguaçuense do grupo. Ele foi revelado pelo programa social Meninos do Lago e repetiu em Lima o desempenho que teve no Pan de Toronto (Canadá), em 2015.

Também atleta do Imel, Ana Sátila conquistou dois ouros no Pan, nas categorias C1 e Canoagem Slalom Extremo Feminino. As outras duas medalhas de ouro são de Pedro Gonçalves, o Pepê, nas categorias K1 (caiaque individual) e Canoagem Slalom Extremo Masculino.

Pepê é atleta da Associação Pirajuense de Esportes Náuticos, mas já morou em Foz do Iguaçu e treina no Canal Itaipu, considerado um dos melhores do mundo na modalidade. “Sem o apoio de Itaipu, a canoagem brasileira não teria alcançado esses resultados”, afirmou o atleta.

Antes do Pan, em julho, Ana Sátila havia conquistado duas medalhas de ouro e uma de bronze no Mundial Sub-23, na Polônia. Segundo ela, os resultados dão confiança para o mundial de La Seu d’Urgell, em setembro, na Espanha, seletiva para as Olimpíadas de Tóquio, em 2020. “Estou bastante otimista. A pista de d’Urgell é muito parecida com a do Canal Itaipu”, comentou.

O coordenador do Imel, Argos Gonçalves Rodrigues, agradeceu o apoio de Itaipu e lembrou que, quando começou o projeto Meninos do Lago, o objetivo era social, atendendo jovens de bairros carentes em situação de vulnerabilidade social. O projeto cresceu e os resultados também começaram a aparecer nas competições. “A partir da parceria com Itaipu, a canoagem brasileira passou a ser respeitada mundialmente.”

Argos citou como exemplo o próprio Felipe Borges, bronze no Pan de Lima e campeão brasileiro na categoria C1 Masculino Sênior. “O projeto transforma a vida das pessoas”, afirmou o coordenador.

“Participamos do projeto Meninos do Lago e também de outras iniciativas de interesse social. Vamos continuar. Esses resultados mostram que estamos no caminho certo. E servem de referência para Foz do Iguaçu, para o Paraná e para o Brasil”, completou o diretor-geral de Itaipu, Joaquim Silva e Luna.

Atletas

A equipe que disputou os Jogos em Lima também contou com Fábio Scchena Dias Rodrigues (Canoagem Slalom Extremo – Masculino), Omira Estácia (K1F – Caiaque Individual Feminino) e Marina Souza Costa (Canoagem Slalom Extremo – Feminino).

Além de competidores, o Imel levou para os Jogos Pan-Americanos atletas que trabalharam nos bastidores da competição. Um deles foi Poliana Sofia, 17 anos, há sete no Meninos do Lago. Ela atuou como forerunner – canoísta que percorre a pista antes da competição para apresentar o percurso aos competidores. Foi a primeira experiência internacional da atleta. Guilherme Rodrigues, de 19 anos, foi o auxiliar do técnico Casio Petry. Ele participa do Meninos do Lago desde os 11 anos.

Assessoria

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