Postos de saúde, escolas, creches e outros locais públicos do município precisam de segurança para o atendimento adequado à população. Diante dos constantes casos de arrombamento, furtos e vandalismo, a Câmara Municipal de Foz do Iguaçu está cobrando urgência da prefeitura na implantação de uma lei do Legislativo para que os estabelecimentos públicos sejam monitorados por câmeras de segurança.
A lei nº 4719/2019 é de autoria do vereador Celino Fertrin (PDT) e subscrita por outros quatro vereadores: Anderson Andrade (PSC), Elizeu Liberato (PR), Marcio Rosa (PSD) e Rosane Bonho (PP). A norma prevê que a instalação das câmeras, com recurso de áudio e vídeo, deve ser proporcional ao número de alunos, usuários e funcionários.
O vereador Celino Fertrin, autor da lei, falou a respeito da proposta quando da elaboração do projeto que se tornou lei em abril deste ano. “Idealizamos a lei para inibir ação de ladrões e vândalos, principalmente em prédios públicos que abriguem serviços de saúde e unidades educacionais, como escolas. A proposta é aumentar a sensação de segurança para a população. O que o município tem feito para prevenir essas ações?”, questiona.
Prioridades
A lei que chegou a ser vetada, porém mantida e promulgada pela Câmara, estabelece que áreas com maiores índices de violência devem ter prioridade na instalação dos equipamentos. Recentemente houve um caso de furto de equipamentos no prédio da Prefeitura e a unidade de saúde do Jardim Jupira também foi alvo de vândalos. Segundo o vereador Celino, que visitou a unidade de saúde comentou que o local não havia sido alvo desse tipo de ação ainda.
Ele defendeu a “instalação das câmeras para melhorar os registros da Secretaria Municipal de Segurança Pública, bem como inibir a ação dos ladrões e vândalos, além de facilitar a elucidação dos crimes, quando ocorrem”.
Para o vereador Anderson Andrade, “a questão das câmeras de monitoramento vem contribuir na questão de segurança. Essa lei vem ao encontro dessas necessidades de prevenção da segurança dos prédios públicos”, declarou.
Assessoria