Nota:
Sobre a matéria emitida pela rádio Cultura no dia 4 do mês de julho de 2019, é importante esclarecer alguns pontos.
Veja que a luminária comprada por Curitiba tem uma potência de 59W de acordo com a Marca/Modelo, e não de 75W como afirmada pela Rádio Cultura.
Novamente, analisando o lance da empresa Energepar em Curitiba (abaixo) podemos ver que a luminária Marca/modelo não corresponde a que foi comprada em Foz do Iguaçu, a potência de Foz é maior e a diferença de preço é válida.
Lance em Curitiba:
Item comprado em Foz:
Tirando esses equívocos cometidos pela Rádio Cultura, vamos aos motivos da luminária comprada em Curitiba ter um preço muito inferior ao de Foz do Iguaçu.
O primeiro motivo é da forma em que foi feito a licitação. Foz do Iguaçu fez de maneira de concorrência em que o objeto era a contratação de uma empresa para serviço de mão de obra e fornecimento de materiais enquanto Curitiba por meio de pregão eletrônico com mão de obra separado de material.
O segundo e principal motivo são as exigências em edital. Ambas as cidades tem as especificações de luminárias parecidas, tirando o fato que a cidade de Foz do Iguaçu exigiu a certificação do Inmetro nas luminárias.
O prazo dado pelo Inmetro para que fabricantes nacionais e importadores certifiquem seus produtos foi dia 17 de fevereiro de 2019. Muitas fabricantes estão estocados com luminárias que não atendem a portaria 20 do Inmetro e isso fez com que o preço das luminárias que existiam possibilidade de ficarem sem comércio caíssem. As luminárias das empresas vencedoras pela cidade de Curitiba no momento de pregão não tinham certificado pelo Inmetro.
Os preços ofertados pela empresa ganhadora da licitação em Foz do Iguaçu estão dentro do valor de mercado, lembrando que a maioria das luminárias compradas foram de 120W e 200W.
PMFI