A população que utiliza a Avenida Olímpio Rafagnin, marginal da BR 277, sentido bairro/centro, tem reclamado bastante nos últimos meses do estado da Avenida, que, em alguns trechos, está praticamente sem condições para o tráfego. As manifestações, principalmente nas redes sociais, cobram respostas da prefeitura. No entanto, segundo o secretário de Obras, Cesar Furlan, a prefeitura está impedida pela justiça de realizar qualquer tipo de melhoria no local.
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De acordo com o secretário, a obra foi paralisada em janeiro, após a empresa responsável solicitar reequilíbrio financeiro. A obra, que iniciou na gestão passada, faz parte das várias outras obras que são investigadas pela Operação Pecúlio. Por esse motivo, a prefeitura não concedeu o reajuste financeiro cobrado pela empresa, que entrou na justiça. “Estamos discutindo isso nos últimos 4, 5 meses, mas infelizmente não houve consenso, e a empresa judicializou” explicou Furlan.
“Gostaríamos de poder colocar um equipamento lá, dar uma corrigida naqueles buracos, mas infelizmente não podemos fazer isso, porque a partir do momento que a prefeitura coloca um equipamento lá, em uma obra contatada, tem várias interpretações, inclusive judicial, então a gente não pode fazer isso” disse o secretário. “Fica realmente um desconforto tremendo, um desgaste enorme para a administração” lamentou.
O secretário afirmou que a prefeitura está buscando acordo e ele acredita que ela deve ser concluída dentro do prazo previsto de quatro meses. Ele destaca que nesta segunda-feira, 1º, haverá mais uma reunião com representantes da empresa para tentar um acordo, “vamos buscar um entendimento para que as obras retornem nos próximos dias” concluiu.
A rádio Cultura esteve no local e ouviu caminhoneiros que usam a Avenida todos os dias. O caminhoneiro Devanil, que dirige uma carreta Iveco disse que passar pela via sem estragar o caminhão, é muito difícil, “é um milagre passar ali sem quebrar uma mola, sem estourar um pneu” disse, “tá horrível, horrível” ressaltou.