O secretário estadual do Partido Ecológico Nacional (PEN), Marcelo Sampaio, disse que o ex-vereador Marino Garcia não tem direito à vaga na câmara, pois foi expulso do partido. Ele alega que a vaga, atualmente ocupada pelo vereador João Sabino, pertence ao partido.
A declaração aconteceu após o ex-vereador Marino apresentar requerimento para a justiça pedindo a derrubada do impedimento que incide sobre ele de assumir cargo público. Garcia ficou como suplente na última eleição, e teria o direito ao cargo do ex-vereador Dr. Brito, que renunciou.
A vaga original era do ex-vereador Rudinei de Moura, que foi reeleito, no entanto, após ser preso durante a Operação Pecúlio, Rudinei foi cassado, dando vaga ao 1° suplente, o médico Dr. Brito.
Em seguida Dr. Brito também foi preso, em outra fase da mesma operação, e o 2° suplente seria Marino Garcia, que também responde a processos na Operação e estava impedido por lei de assumir cargos públicos. Na linha de sucessão ainda aparece o ex-vereador Coquinho, que, da mesma forma dos demais, está impedido. Com isso a vaga se estendeu ao 4° suplente, no caso, o atual vereador João Sabino.
“Ele (Marino) não tem meios legais para assumir” afirmou Marcelo, explicando que tanto o ex-vereador Dr. Brito, como Marino, foram expulsos do partido. “O Marino tinha sido expulso em 2017 do antigo PEN, hoje Patriota” destacou ele e questiona “como que ele vai assumir a vaga, se ele não está afiliado ao Patriota? Ele não está filiado ao partido”.
Confira:
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