Morre segunda vítima da dengue do ano em Foz do Iguaçu

A Secretaria de Saúde de Foz do Iguaçu confirmou nesta quarta-feira (26) a segunda morte por dengue do ano, que já registra 7 mil casos da doença, com 1,5 mil confirmações. Destas pessoas, 800 foram hospitalizadas e oito adquiram a foram mais grave da doença (hemorrágica).

A segunda vítima é um homem de 55 anos, que apresentou sintomas da doença e procurou atendimento no sistema único. A responsável pelas Arboviroses da Vigilância em Saúde, Mara Rípoli, informou que o paciente possuía uma doença crônica, que foi agravada pelo vírus da dengue.

“Pessoas que tem alguma doença crônica são as que tem a doença potencializada quando pegam dengue. Ele tinha uma hipertensão não tratada”, disse.

Mara ressaltou, que todos os casos notificados passam por uma consulta e acompanhamento, o que acaba sobrecarregamento o sistema de saúde do município, como as unidades básicas de saúde, UPAs e Hospital Municipal. “A dengue é uma doença grave e mata. Temos que focar na prevenção”, finalizou.

Dengue no Paraná

A Secretaria de Estado da Saúde confirmou na terça-feira (25) mais três mortes por dengue no Estado. Os casos foram registrados nos municípios de Ibiporã, um homem de 85 anos; Londrina, uma mulher de 59 anos, e Foz do Iguaçu, um homem de 55 anos.

O Informe Semanal publicado nesta terça totaliza 20 óbitos causados pela doença no período de agosto do ano passado até agora: 7 mortes foram registradas no município de Londrina, 3 em Cascavel, 3 em Loanda, 2 em Foz do Iguaçu, 2 em Maringá, 2 em Ibiporã e uma morte foi registrada em Cafelândia.

A análise dos dados aponta que 12 óbitos são do sexo masculino e 8 do sexo feminino. As faixas etárias predominantes ficam entre 50 e 59 anos e 80 e 89 anos.

O Paraná registra hoje oficialmente 16.402 casos confirmados de dengue; são 1.006 a mais que na semana passada, que apontava 15.396. O Estado alcança 77.365 casos notificados.

O boletim mostra 72 municípios em epidemia, ou seja, apresentam incidência proporcional de 300 casos por 100 mil habitantes.

Outros 63 municípios seguem em alerta de epidemia, o que ocorre quando a taxa de incidência igual ou superior a 100 casos por 100 mil habitantes é atingida.

“Os números comprovam que, mesmo com a chegada do inverno, não podemos ‘baixar a guarda’ e a Secretaria convoca a população a adotar, de forma permanente, as medidas de combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, doenças que podem gerar outras enfermidades, como por exemplo a microcefalia”, afirma Raul Junior Bely, da Gestão de Informação da Secretaria da Saúde.

“A recomendação é não descuidar nenhum dia do ano de nossas casas e quintais e, mesmo com a queda das temperaturas, não deixar água parada para não dar chance ao mosquito se reproduzir”, acrescentou Raul Bely.

O monitoramento da dengue aponta que mais de 60% dos criadouros do Aedes aegypti, transmissor da dengue, estão nas residências.

Com informações da Agência Estadual de Notícias.

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