A queda de até 70% nas vendas no comércio de Cidade do Leste (PY) está colocando em risco cerca de 3 mil postos de trabalho. A crise comercial é notável pelas ruas do lado paraguaio da fronteira, afetando desde o trabalhador informal, ao lojista e taxista.
O diretor do Sindicato dos Taxistas Unidos del Este (Taude) Gustavo Espínola, informou que o número de passageiros caiu entre 60% e 70%, a maior parte de brasileiros que deixaram de vir a cidade.
O taxista Miguel Barrios, que trabalha no ponto Nº 1, há 32 anos, afirma que a cidade teve uma grande mudança nos últimos tempos, principalmente no aspecto comercial. Para ele, essa é a maior crise dos últimos anos, resultado da diminuição nas vendas e conjuntura existente no Brasil. “Se continuar assim e nada for feito, será um colapso total”, disse o trabalhador.
Barrios comentou que nos “bons tempos” fazia entre de 300 mil a 400 mil guaranis (R$206 a R$275) por dia, e que hoje, com sorte, não passa dos 200 mil guaranis (R$137).
Said Taigen, secretário-geral da Câmara de Comércio e Serviços de Cidade do Leste, afirma que a queda das moedas brasileira e a argentina, afetaram diretamente o movimento comercial em Cidade do Leste. Taigen informa que a diminuição no número de compristas caiu 70%, obrigando os proprietários de lojas demitir parte dos funcionários.
Fonte: Hoy
Matéria original complwta sobre a crise em Cidade do Leste:
Bajón en las ventas y miles de puestos en riesgo, la realidad que “golpea duro” en CDE