Reorganização das contas públicas, revisão da legislação, desburocratização, parcerias e investimentos são conquistas de dois anos de gestão que garantem um ambiente favorável para os negócios em Foz do Iguaçu. Essa avaliação foi apresentada pelo prefeito Chico Brasileiro (PSD) à plenária do Conselho Municipal de Turismo (Comtur) na terça-feira, 28.
No balanço dos dois anos de sua gestão, iniciada em 1º de maio de 2017, Brasileiro destacou que o turismo passou a ser fomentado de forma integrada às políticas econômicas. Com essa visão abrangente foi possível reestruturar as pastas voltadas para o desenvolvimento – turismo, indústria e comércio – e aumentar o orçamento dessas áreas, de R$ 7 milhões para R$ 23 milhões.
De acordo com o prefeito, foram investidos na cidade R$ 200 milhões durante a sua administração, incluindo áreas de infraestrutura e mobilidade urbana que favorecem o turismo. As obras públicas estratégicas, com recursos municipais, estaduais, federais e internacionais, atingem o valor de R$ 1 bilhão, entre projetos em execução e os previstos para iniciar.
Brasileiro lembrou ainda as medidas de desburocratização para fomentar os negócios no segmento turístico. Ele citou, com exemplos principais, o decreto que simpli?ca procedimentos para realização de eventos, a lei da inovação para atrair empresas de tecnologia e as legislações voltadas a microcervejarias e para receber parques aquáticos e aquários.
“Turismo é a mola propulsora do desenvolvimento de Foz do Iguaçu”, frisou o prefeito. “A cidade hoje tem uma perspectiva bastante favorável, sentimos a sintonia de todo o setor econômico e das instituições para caminharmos na mesma direção, com a visão estratégica de que o turismo representa empregos, rendas e desenvolvimento”, avaliou.
Projetos estratégicos
Em seu balanço aos conselheiros de turismo, Chico Brasileiro ressaltou a parceria da administração municipal com os governos estadual e federal e com a Itaipu Binacional. “Com essa boa relação, temos conquistado obras estruturantes, como as melhorias do aeroporto, o viaduto da Avenida Costa e Silva, a segunda ponte e a Perimetral Leste”, enumerou.
O prefeito também evidenciou o papel da sociedade civil e das instituições representativas. “As obras estratégicas só foram possíveis porque tínhamos projetos, que foram elaborados e custeados por instituições como o Fundo Iguaçu e o Visit Iguassu”, disse Chico Brasileiro. “É importante esse papel que a sociedade civil realiza e que beneficia Foz do Iguaçu”, pontuou.
Bom momento para o turismo
Presidente do Comtur, Carlos Silva reforçou a importância do trabalho conjunto entre o poder público, a iniciativa privada e a sociedade civil organizada. “Mantemos um diálogo aberto, franco e objetivo com a administração municipal para a busca de solução das demandas que fazem crescer o setor turístico em Foz do Iguaçu.”
Silva salientou que o turismo, nestes dez anos de Gestão Integrada, passa por um bom momento e que as obras estratégicas de infraestrutura se tornam realidade. “Os investimentos estão acontecendo, a legislação e os procedimentos administrativos estão ajudando a destravar e a agilizar os processos. Isso permite crescimento e a atração de novos negócios no turismo”, completou.
Infraestrutura e simplificação de processos
O secretário de Turismo, Indústria, Comércio e Projetos Estratégicos, Gilmar Piolla, considerou positivo o balanço de dois anos da gestão municipal. Segundo ele, os avanços alcançados até o momento articulam investimentos no turismo, em desenvolvimento econômico e em obras de infraestrutura para a cidade.
“Em dois anos, implantamos um conjunto de ações para fazer a cidade crescer”, acentuou Piolla. “Podemos resumir esses avanços, na área de infraestrutura, com a construção do viaduto na entrada da cidade, a repaginação do aeroporto e a futura ampliação da pista de pouso e decolagem do terminal aéreo. Isso agrega muito para a imagem do destino e para a melhoria do atendimento aos turistas”, explicou.
Piolla também citou as medidas para a simplificação de processos administrativos, como a facilitação da emissão do alvará e revisão da norma que trata dos eventos. “Agora, eventos de até 400 pessoas e os de qualquer porte realizados nos espaços licenciados estão dispensados da taxa de alvará. Isso contribui para projetar Foz como destino de eventos”, destacou.
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