Fonte: Unila
O Índice de Preços ao Consumidor voltou a cair em Foz do Iguaçu após quatro meses de alta, segundo levantamento do Centro de Pesquisas Econômicas e Aplicadas da UNILA. Em maio, os produtos que compõem a cesta básica ficaram 1,24% mais baratos em comparação ao mês de abril.
Com grande peso no orçamento familiar, o preço do leite e derivados reduziu, em média, 0,8%. Um dos destaques é o leite UHT, que está 1,6% mais barato. Outra boa notícia é que, depois de vários meses sendo o vilão da cesta básica, o preço do feijão voltou a recuar. No mês de maio, o preço do feijão-carioca caiu 12,9% e o preço do feijão-preto teve queda de 10%.
Mas os produtos que mais contribuíram para a queda do IPC-Foz foram os tubérculos, as raízes e os legumes. Com o aumento da oferta no final da safra, o preço da batata diminuiu 13,2%. Já o valor do tomate caiu 17,4% devido à intensificação da primeira safra de inverno. Entre as hortaliças e verduras, a maior redução foi registrada no repolho, que está 23% mais barato. A alface também apresentou queda de 11,2%, provocada pela alta produtividade e baixa demanda da folhosa nos dias mais frios. E algumas frutas também ficaram mais baratas no mês de maio, como a banana-caturra (-31,3%) e a banana-maçã (-15,8%).
Os consumidores de Foz do Iguaçu devem ficar atentos no momento de escolher qual corte de carne levar para casa. Isso porque o preço das carnes, em geral, aumentou 1,9% nos supermercados da cidade. Está mais caro comprar alcatra (4,1%), peito bovino (8,5%) e costela (3,8%). Em compensação, foi registrado um recuo no preço do patinho (-5,2%), da paleta (-4,7%) e do músculo (-1,1%). Outros produtos que ficaram mais em conta em relação ao mês de abril são os ovos (-5,5%) e o óleo de soja (-8,9%).
Desenvolvido por estudantes e docentes da UNILA, o IPC-Foz é um projeto de extensão que calcula, mensalmente, o índice do custo de vida em Foz do Iguaçu. O cálculo é realizado a partir do levantamento dos preços de 94 produtos que compõem a cesta básica, em 12 supermercados de vários bairros da cidade, usando a mesma metodologia do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do IBGE. O boletim, na íntegra, pode ser acessado em http://www.cepecon.com/.