Conselheiro do CRM fala sobre médicos formados no exterior

Imagem: CRM

Por, Dante Quadra

O médico Roberto Issamu Yosida, do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR), falou em entrevista à Rádio Cultura sobre os brasileiros que estudam nas universidades de medicina no Paraguai. Yosida disse que existe uma preocupação quanto a escola médica. “Temos que mensurar a qualidade com que se formou”, disse o conselheiro, citando o exame revalida.

“Mesmo no Brasil nós tivemos um crescimento muito grande de escolas médicas. Para se ter uma ideia, nós só perdemos em número de escolas para a Índia”. Segundo Yosida, o Brasil possui hoje 336 faculdades de medicina, sendo 22 no Paraná.

“O Conselho Federal de Medicina preocupado com essa situação, conseguiu uma moratória junto ao governo federal, de não abrir mais escolas por um determinado tempo. Nas escolas que já estão abertas, a gente faz uma avaliação, percebe-se a deficiência e e sugere-se melhorias”, explicou, salientando que em escolas fronteiriças não existe esse tipo de avaliação, mas há uma regulamentação mundial.

Sobre a demora do CRM em realizar o revalida, o último foi em 2017, o conselheiro disse que está sendo feito um esforço para que o exame seja aplicado mais vezes. “Está sendo feito um esforço para que seja feita de maneira mais regular. Também não teria sentido se todo mundo passasse. Seria uma mera burocracia que não resolveria o problema”, finalizou o médico.

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