O presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), Roberto Yssamu Yosida, disse à rádio Cultura nesta quarta-feira, 15, que o conselho não foi informado sobre a suspensão de 4 médicos que atuam na saúde do município de Foz. A decisão de suspensão foi tomada pela Secretaria Municipal de Saúde, após suspeitas de erros em diagnósticos.
Yosida disse que para o CRM abrir investigação, é necessário que a secretaria encaminhe toda a documentação dos atendimentos considerados suspeitos, “primeiro nós precisamos identificar quem foi atendido, quem atendeu, e isso é feito por meio de documentos, e a partir disso o Conselho abre sindicância que vai ouvir as pessoas, dando o direito a todos os envolvidos de se manifestar e dar sua versão dos fatos”, explicou.
O Conselho Regional de Medicina analisa se houve infração ética, “não é de competência do Conselho decidir se cabe indenização, ele não entra em outras esferas” ressaltou Yossida. Medidas como punição e indenização cabem a justiça, que faz uma investigação independente do CRM.
Os médicos são suspeitos de não terem diagnosticado casos de apendicite, que levaram os pacientes à UTI devido à demora do atendimento correto. Um dos casos foi de um garotinho de 8 anos de idade que ficou em estado grave.
