A Prefeitura de Foz do Iguaçu decidiu restringir a circulação de caminhões em horários de pico nas avenidas das Cataratas e Paraná. A medida visa melhorar o fluxo de veículos no centro da cidade, reduzir o impacto de veículos de carga e evitar que novos acidentes aconteçam, como o registrado no final da tarde desta segunda-feira (12) no trevo do Boicy, envolvendo uma carreta e três carros. Com o choque da batida, duas pessoas ficaram feridas e uma morreu.
De acordo com o prefeito em exercício, Nilton Bobato, a restrição será para caminhões acima de três eixos. Eles não poderão circular nas vias de segunda a sábado nos seguintes horários: Das 7h15 às 8h45, das 12h às 14h e das 17h30 às 19h30. O Decreto Municipal que estabelece essas normas será publicado ainda hoje (13) no Diário Oficial.
A decisão do prefeito foi tomada em conjunto com o Foztrans, Defesa Civil, Guarda Municipal e Procuradoria do Município com o respaldo da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Receita Federal (RF). A fiscalização ficará a cargo do Foztrans, Guarda Municipal e PRF (no trecho da BR 469).
“Definimos alternativas para poder controlar o fluxo de caminhões naquela região do Boicy, e a decisão foi proibir o fluxo de cargas pesadas nos horários de pico. O ideal é reunir forças políticas para aumentar a pressão sobre o governo federal para que cumpra a promessa feita em julho, e finalmente a Perimetral Leste saia do papel”, disse o chefe do executivo.
Bobato lembrou ainda que o orçamento para a construção da segunda ponte (ligando o Brasil ao Paraguai) já está garantido. “A segunda ponte já está certa e será custeada pela Itaipu, dependendo apenas de uma carta do presidente Michel Temer liberando a execução da obra”.
Perimetral
A informação repassada ao município é que o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) aguarda a entrega de documentos por parte da empresa vencedora da licitação para iniciar a Perimetral Leste, orçada em R$ 130 milhões. A obra desviará o trafego de veículos pesados do centro de Foz do Iguaçu, ligando o acesso da Argentina à BR 277.
De acordo com a Receita Federal, cerca de 800 caminhões passam pelo porto Seco diariamente, uma média de 180 mil veículos por ano.
AMN