A 55° fase da Operação Lava Jato, que cumpriu na quarta-feira (26) 19 mandados de prisão, sendo 3 preventivas e 16 temporárias, em Curitiba, Ponta Grossa, Irati, Maringá e Londrina, além da capital paulista, desvendou um suposto esquema de cobrança de propina entre empresas e agentes públicos do alto escalão do governo do Paraná e do Departamento de Estradas e Rodagens (DER).
Em coletiva de imprensa após o cumprimento dos mandatos, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, explicaram que o esquema abrange as seis concessionárias de pedágio do Paraná e acontece, supostamente, há 19 anos. De acordo com o MPF, o esquema funciona através de pagamento de propina, com aditivos favoráveis as empresas.
De acordo com o procurador da República Diogo Castor de Mattos, do Ministério Público Federal, o pagamento de propina aconteceu até janeiro de 2018. No trecho de responsabilidade da concessionária Ecocataratas, 125 quilômetros de duplicação podem ter deixado de serem feitos.
A investigação mira suposta corrupção na concessão de rodovias federais no Estado do Paraná, que fazem parte do chamado Anel da Integração.