A Itaipu Binacional assinou nesta segunda-feira, 24, a ordem de serviço para a segunda fase de obras do Mercado Municipal de Foz do Iguaçu. Nos próximos dias deve começar uma grande movimentação de operários no local onde funcionava a antiga Cobal, que na época da construção da usina de Itaipu abastecia de alimentos os barrageiros e moradores da região.
Enquanto a primeira fase foi para recuperação de toda a estrutura do prédio de mais de 40 anos, agora será executada a parte de instalação dos boxes, restaurantes, lojas e outros tipos de comércio. A previsão é que o mercado esteja concluído até o final de 2019. O investimento desta segunda fase é de aproximadamente R$ 9,1 milhões, num total aproximado de R$ 10 milhões.
Na terça-feira da semana que vem, 2 de outubro, os parceiros envolvidos na obra deverão dar entrevista coletiva para detalhar os próximos passos, que incluem também a instalação dos equipamentos de ar condicionado, entre outras melhorias. Para o ar condicionado, haverá um pregão eletrônico específico.
Uma das maiores reivindicações da população de Foz do Iguaçu, o Mercado Municipal é considerado “uma peça imprescindível para o desenvolvimento da cidade”, na avaliação do prefeito Chico Brasileiro. O diretor-geral brasileiro de Itaipu, Marcos Stamm, afirma que o mercado será uma opção de lazer e de comércio para os iguaçuenses, além de uma nova atração turística. Para o diretor de Coordenação, Newton Kaminski, responsável pelo setor que coordena a obra por Itaipu, a expectativa é que, quando estiver em pleno funcionamento, o mercado gere 500 empregos diretos e indiretos e movimente grande parte da economia local.
Projeto do PTI
O projeto executivo, elaborado pelo Parque Tecnológico Itaipu, prevê a instalação de 70 boxes moduláveis para atender cerca de 50 empreendimentos, incluindo hortifrutigranjeiros, açougue, peixaria, laticínios e frios, empório, bebidas, mercearia, temática, étnica, quiosque e restaurante. Cada boxe terá de 14 a 50 metros quadrados. Alguns empreendimentos, como os restaurantes, poderão ocupar mais de um boxe.
Entre outros benefícios, o espaço permitirá a valorização da agroindústria regional, produção e a comercialização de produtos da agricultura familiar. A construção é uma parceria da Itaipu com o PTI e a Prefeitura.
A obra será o máximo possível sustentável. Para obter eficiência energética, utilizará várias plataformas para economizar e gerar energia, com painéis solares e de energia fotovoltaica. Haverá, também, recursos para economia de água, incluindo o aproveitamento da água captada da chuva. O Mercado Municipal contará com estacionamento para 163 veículos e mais vagas para motos e bicicletas. Para acessibilidade, haverá rampas de acesso.
Fonte: Itaipu Binacional