A quarta greve geral do governo Macri paralisou serviços públicos em toda a Argentina nesta terça-feira (25). Sindicatos se manifestam contra o aumento de impostos e demissões em massa nas indústrias do país. A greve organizada pela Confederação Geral do Trabalho da República Argentina (CGT), criada em 1930, conseguiu parar o funcionalismo público, industrial, transporte coletivo e de cargas e aeroportos.
Com maior concentração em Buenos Aires, a paralisação atinge todo o país com a paralisação de bancos e caminhoneiros. Em Posadas, capital de Misiones, o transporte urbano está parado desde a meia noite e colégios públicos estão sem aula.
Em Puerto Iguazú, na fronteira com o Brasil por Foz, os sindicalistas da União da População Civil da Nação (UPCN), conseguiu paralisar servidores públicos federais. Um grupo de manifestantes estendeu cartazes no trevo de acesso à cidade e a aduana da Ponte Internacional Tancredo neves. A paralisação deve durar 24 horas.
Os sindicatos também se manifestam contrários ao empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI) ao governo argentino, de US$ 50 bilhões. O presidente Maurício Macri tenta ajustar as contas públicas com o empréstimo, que deve ser fechado ainda hoje. Macri participa nesta terça-feira da reunião das Nações Unidas, em Nova Iorque.