A prefeitura de Foz do Iguaçu, por meio do Gabinete de Gestão Integrada Municipal, com dados fornecidos pelo 14º Batalhão de Polícia Militar, enviou à Câmara ofício trazendo o mapeamento dos locais com maior número de acidentes em Foz do Iguaçu. Disparado como local de maior índice geral de acidente está Avenida Paraná com 140 acidentes no primeiro semestre: em seguida está a Avenida Juscelino Kubistchek com 116; Avenida República Argentina com 113; Avenida Costa e Silva 67; e Avenida Jorge Schimmelpfeng com 52. Os dados são uma resposta ao requerimento nº 241/2018, do vereador Anderson Andrade,
Em acidentes com vítimas, o maior índice é a Avenida República Argentina com 29 casos em seis meses seguida da Avenida Paraná com 27. Os dados oficiais da PM, por meio do sistema BATEU (Boletim de Acidentes de Trânsito), vieram assinados pelo secretário executivo do GGIM/Foz, Josnei Fagundes Marquardt.
Cruzamentos mais perigosos
Os números também informam os cruzamentos mais perigosos. De janeiro a junho deste ano o recorde de acidentes gerais em cruzamentos foi na Avenida República Argentina com a Avenida Paraná com 13 registros; e Avenida Jules Rimet com Avenida Costa e Silva onde ocorreram 9 registros.
Com vítimas, as estatísticas mostram os cruzamentos da Avenida Garibaldi com a Araucária, na Vila “A”; e a Avenida Costa e Silva com Jules Rimet, ambos com quatro acidentes com vítimas.
Propostas para redução de acidentes
Diante das informações, o vereador elaborou indicação ao Poder Executivo sugerindo sinalização sonora e placas em locais que tenham um alto índice de registro de acidentes. O documento pede que o Foztrans viabilize um estudo para a implantação dessa sinalização com o objetivo de alertar aos motoristas e incentivar a direção segura nessas áreas.
Segundo Anderson Andrade, as consequências dos acidentes são gravíssimas para a sociedade e para o Município causando impactos econômicos com o afastamento (temporário ou permanente) da pessoa das atividades laborais e danos materiais; elevadas despesas para a saúde pública; transtornos e gastos para a família da vítima; sequelas; e até a perda de vidas humanas.
Esse alerta para os motoristas é muito importante, mas também é preciso que haja mais conscientização para que o segundo semestre apresente números menores e um trânsito mais seguro, manifestou o vereador.
Assessoria Câmara/Foz