Pequenos transportadores e comerciantes paraguaios que levam mercadorias de Foz do Iguaçu a Cidade do Leste, protestaram na tarde de terça-feira (28), contra a fiscalização do Departamento Técnico Aduaneiro de Vigilância Especial (Deteve), na aduana paraguaia da Ponte Internacional da Amizade.
Os “paseros” pedem quem o diretor da aduana, Alberto Reinaldi, permita a entrada de produtos considerados ilegais, pelo menos até o final deste ano. A resposta foi negativa. A maioria dos produtos trazidos do Brasil são frutas, legumes e alguns animais vivos, como frango.
De acordo com a chefe de fiscalização, Daniel Ávaros, o governo do presidente Benitéz deu ordem de “tolerância zero” e por isso o reforço do controle aduaneiro em todas as fronteiras do país.
O representante dos comerciantes, Carlos Maldonado, disse que estão dispostos a começar um processo de formalização como foi definido entre os trabalhadores e o governador de Alto Paraná, Roberto González Vaesken. Para isso,pedem que a Aduana libere temporariamente a entrada das mercadorias.
Cerca de 250 “paseros” estão inscritos como microimportadores, que reclamam da burocracia por parte do Ministério da Indústria e Comércio e dos agentes aduaneiros e por isso muitos continuam na informalidade.
Já o diretor da Aduna ressaltou que o pedido dos desses comerciantes é impossível, afirmando que apenas será permitida a entrada de mercadorias que se enquadram nas normas estabelecidas no regime de Despacho Simplificado de Tráfico Vecinal Fronteiriço.