A Secretaria Municipal de Saúde divulgou o relatório de vacinação contra a poliomielite e sarampo em crianças de 0 a 5 anos. Até agora, apenas 45% do público alvo foi vacinado. No sábado, 18, aconteceu o dia D de vacinação, todos os postos de saúde do município ficaram abertos para aplicar a vacina.
Segundo o relatório, 15.772 crianças foram imunizadas até agora contra as duas doenças, o que corresponde a menos da metade do público total. A vacinação segue até o dia 31 de agosto.
A Poliomielite é uma doença viral que pode afetar os nervos e levar à paralisia parcial ou total. Apesar de também ser chamada de paralisia infantil, a doença pode afetar tanto crianças quanto adultos. No Brasil, Há 312 municípios, especialmente na Bahia, com risco de surto de poliomielite, segundo alerta do Ministério da Saúde.
Há 28 anos o Brasil não registra casos da doença. No entanto, o risco de a doença retornar é grande por causa da resistência de pais e mães em vacinarem os filhos. A ameaça, segundo o ministério, existe em todos os locais com coberturas abaixo de 95%, mas está mais crítica nessas 312 localidades.
Já o Sarampo é uma doença infecto-contagiosa causada por um vírus chamado Morbillivirus. A enfermidade é uma das principais responsáveis pela mortalidade infantil em países sub-desenvolvidos. Seus sintomas incluem febre e manchas no corpo, e o tratamento é feito para atenuar estes sintomas.
A doença, também dada como erradicada no país, voltou a circular. No Amazonas e em Roraima, cerca de 500 casos foram confirmados e mais de 1,5 mil estão em investigação. No outro extremo do país, o Rio Grande do Sul também confirmou seis casos da doença este ano.
Campanha Nacional de vacinação no Brasil atingiu apenas metade do público-alvo, de acordo com o Ministério da Saúde. No total, cerca de 11 milhões de doses das vacinas contra a pólio e o sarampo (5,5 milhões de cada) foram aplicadas até esta segunda-feira (20), alcançando 50% das crianças de um ano a menores de cinco em todo o país. A meta do Ministério da Saúde é vacinar pelo menos 95% das 11,2 milhões de crianças independentemente da situação vacinal deles e criar uma barreira sanitária de proteção da população brasileira.
Veja o relatório em Foz: