O Paraná assumiu o terceiro lugar no ranking nacional de geração de empregos, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (20) pelo Ministério do Trabalho. Entre janeiro e maio deste ano, foram criadas 38.699 vagas no Estado, o que coloca o Paraná atrás somente de São Paulo e Minas Gerais.
O desempenho do mês de maio fez o Estado subir de quinto para terceiro lugar. Em comparação com o mesmo período de 2017, o Paraná apresentou um aumento de 38%. Este foi o melhor resultado dos últimos quatro anos.
No mês de maio o Paraná foi o nono estado brasileiro e o primeiro da Região Sul que mais criou vagas de emprego. O saldo no mês passado foi de 1.798 postos com carteira assinada no Estado, um saldo positivo em comparação aos vizinhos Santa Catarina (-4484) e Rio Grande do sul (-10727) que tiveram saldos negativos e ocupam os 26° e 27° lugares, respectivamente.
“Os dados demonstram que o Paraná continua com uma geração de empregos positiva. Apesar da queda específica do mês de maio, estamos acima da média nacional e em crescimento contínuo. Isso demonstra a política de investimentos por parte do governo do Paraná na geração de empregos”, disse o secretário especial do Trabalho e Relações com a Comunidade, Paulo Rossi. Segundo ele, a Indústria da Transformação teve uma retração, mas por outro lado o setor de serviços continua em expansão. “A expectativa é crescer ainda mais em 2018”, afirmou.
MUNICÍPIOS
Dentre os municípios que mais contrataram no mês passado o destaque vai para a capital paranaense. Curitiba teve um saldo positivo de 954 postos de trabalho e ficou como a primeira cidade do Paraná e a quarta cidade que mais gerou postos de trabalho no Brasil. Em segundo e terceiro lugares, no ranking paranaense, ficaram as cidades de Foz do Iguaçu, com 404 novos postos; e Ponta Grossa, com 288.
Em Foz do Iguaçu o setor de serviços e turismo foram os responsáveis pelo resultado positivo. Em maio, o turismo e serviços geraram juntos 235 postos de trabalho, seguido do comércio, com 92 postos e construção civil, com 67 postos. Todas as vagas são com carteira assinada.
Na Capital, o setor que apresenta destaque (no acumulado do ano) é o de Serviços. Nesse segmento, Curitiba é a cidade no país que mais contrata para atividade de Serviços Combinados de Escritório e Apoio Administrativo. Esta atividade teve um saldo 1.162, à frente inclusive de São Paulo que ocupa a segunda colocação com 554 postos, ou seja, menos da metade dos postos formais de trabalho criados.
Segundo Alexandre Chaves, economista do Observatório do Trabalho, é importante reconhecer o resultado expressivo que Curitiba teve no ranking nacional, pois ele reflete um bom desempenho na geração de emprego no Estado. “Com um saldo positivo de 8.726 novos postos de trabalho, Curitiba ficou atrás apenas das grandes cidades como São Paulo, Belo Horizonte e Brasília”, disse.
SETORES
O setor que mais contratou em maio foi o de Serviços, com 3.010 postos de trabalho. Na sequência estão os setores de Construção Civil, Agropecuária e Extrativa Mineral. Dentre as atividades, pode-se destacar a construção de edifícios que apresenta uma recuperação. Somente em maio essa atividade registrou saldo de (502) novas contratações.
Os setores que mantêm o destaque no Estado, no acumulado do ano, são os de Serviços e o da Indústria de Transformação. Somente estes dois setores são responsáveis por quase 90% da geração de empregos no Paraná.
A atividade que mais contratou no Paraná foi a Indústria Sucroalcooleira – que admitiu 4.280 pessoas e teve um saldo positivo de 1.877.
AEN