Na sexta-feira (24) já não havia mais gasolina e etanol em nenhum posto de Foz do Iguaçu. De acordo com o diretor-regional do Sindicombustíveis Paraná, Walter Venson, a população da cidade se precaveu e procurou abastecer os tanques dos veículos no início da greve dos caminhoneiros.
Para Venson, a cidade tem esse escape, que são as cidades vizinhas do Paraguai e da Argentina. Por outro lado, salientou que a distância de Foz do Iguaçu em relação a outras cidades brasileiras, faz com que o abastecomento também demore mais após o fim da greve.
A falta de combustível em Foz do Iguaçu fez com que a procura de motoristas dobrasse nos postos de Cidade do Leste, no Paraguai. Desde o início da greve no Brasil, os postos paraguaios que vendia 45 mil litros por dia, desde o final de semana passaram a vender cem mil litros diariamente.
Há mais de um ano motoristas de Foz do Iguaçu já atravessam a Ponte Internacional da Amizade em busca de gasolina mais barata. A diferença pode chegar a mais de um real por litro. Alguns dos postos mais procurados, inclusive, é da brasileira Petrobrás.
Na semana passada, viaturas da Guarda Municipal de Foz do Iguaçu foram autorizadas a atravessar a fronteira para abastecer no Paraguai. O combustível foi uma doação da prefeitura de Cidade do Leste.