Nesta quinta-feira (17), às 19h, o Ecomuseu da Itaipu abre a exposição do artista considerado o “pai da pintura paranaense”, Alfredo Andersen (1860 – 1935). A mostra “Traços e Cores do Paraná”, do Museu Alfredo Andersen (MAA), poderá ser conferida pelo público até 2 de setembro. A atração integra a agenda de aniversário da Itaipu, que completa 44 anos de existência neste dia 17.
A exposição conta a trajetória do artista norueguês radicado no Brasil e que desenvolveu sua pintura na Europa, em Paranaguá (PR) e também na capital paranaense. São 21 telas de retratos, cenas de gênero, paisagens, além de objetos pessoais do pintor. A montagem começou na terça-feira (15).
“O artista tem grande notoriedade e importância para as artes do Paraná, não só pelas suas obras, mas também pela atuação como professor”, disse a museóloga do Ecomuseu, Letícia Acosta Porto. “É um legado artístico importante e, com a vinda para o Ecomuseu, as obras ficam mais acessíveis para o público da região”.
A entrada no Ecomuseu é gratuita para moradores de Foz do Iguaçu e demais municípios lindeiros ao lago de Itaipu, assim como crianças até 5 anos. O valor do ingresso integral é de R$14, mas possuem direito a meia entrada PCD’s, crianças de 6 a 11 anos, idosos, estudantes, professores, doadores de sangue e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.
O artista
Alfredo Andersen foi o primeiro artista visual a atuar profissionalmente em ateliê de arte no Estado. Em Curitiba, ocupou sua casa como residência da família, ateliê e escola de arte. Hoje, no local, funciona o museu em memória do artista.
O norueguês foi professor de inúmeras personalidades como Estanislau Traple, Theodoro de Bona, Lange de Morretes, José Daros, Helena Wong, Domício Pedroso, entre outros.
Segundo a diretora do MAA, Débora Maria Russo, suas obras são classificadas em três estilos: retratos e autorretratos, cenas de gênero e paisagens. “Ele pintava retratos e autorretratos de caráter afetivo, como também os que eram encomendados. Já as paisagens feitas por ele eram campestres, urbanas e marinhas. Também pintou cenas de gênero e família com a sua imaginação e pinceladas despreocupadas”, afirmou Débora.
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