O engenheiro eletricista Luiz Fernando Leone Vianna deixa, a partir desta sexta-feira, 6, o cargo de diretor-geral brasileiro de Itaipu. A exoneração foi publicada no Diário Oficial da União. No mesmo decreto presidencial, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, também sai da função. Ambos foram exonerados a pedido. O nome do substituto do novo diretor ainda não foi oficializado. A nomeação é uma prerrogativa da presidência da República e pode acontecer a qualquer momento.
A saída de Vianna já havia sido anunciada há duas semanas. Inicialmente, ele comunicou sua decisão a um círculo próximo de colaboradores que participavam do Fórum Mundial da Água, em Brasília. Ele disse que aceitou um convite do Grupo Delta para assumir um cargo executivo. O mesmo comunicado foi feito para o ministro de Minas e Energia e ao governador Beto Richa.
Antes de deixar a empresa, o diretor gravou um vídeo de despedida para os empregados da empresa, no qual agradece pelo acolhimento, elogia o corpo funcional e dá um recado importante para o sucessor.
“Já trabalhei com grandes profissionais, vida afora, e posso garantir: aqui estão aqueles e aquelas que alinho entre as melhores pessoas com as quais se pode fazer um trabalho decente, digno e à altura de uma empresa fundamental para o setor elétrico do Brasil e do Paraguai”.
Últimos atos
Nesta sexta-feira, ele faz um plantio de uma árvore no Bosque do Trabalhador de Itaipu, no Centro de Recepção de Visitantes. Também plantarão árvores o diretor de Coordenação, Newton Kaminski, e o diretor administrativo, João Pereira. Vianna também se despedirá de algumas equipes de trabalho.
No último ato oficial do diretor-geral brasileiro, ele anunciou na quarta-feira (4), em Foz do Iguaçu (PR), o investimento de mais R$ 80 milhões em ações e programas voltados para a região Oeste do Paraná. Na soma total prevista desde 2017, o aporte financeiro da Itaipu na região, para os próximos três anos, chega a quase R$ 400 milhões. Os acordos são voltados para mobilidade elétrica, infraestrutura, energias renováveis, adequação de estradas, recuperação de parques, coleta seletiva, moradia popular e gestão por bacias hidrográficas, com prazo de até 36 meses para conclusão dos projetos.
Fonte: Itaipu Binacional