Os paraguaios escolhem no próximo dia 22 de abril, o novo presidente e vice, governadores, senadores e deputados. Como o país não permite reeleição para presidente, Horário Cartes desistiu das articulações para mudar a constituição e tentar uma reeleição, preferindo lançar um sucessor pelo Partido Colorado. Esta será a sétima eleição no Paraguai, desde a redemocratização em 1989.
A disputa à presidência será entre os dois maiores partidos do país, com o senador Mario Abdo Benítez (Marito), do Colorado, tido como de direita e Efraín Alegre, do Partido Liberal, de esquerda, que junto com o Movimento Guasú formaram a Aliança Nacional Renovada, tendo como líder o ex-presidente Fernado Lugo.
O Congresso Nacional do Paraguai recusou usar este ano urnas eletrônicas emprestados do Brasil em algumas sessões eleitorais, como havia acontecido nas eleições anteriores. Os parlamentares colocaram em dúvida a segurança das urnas brasileiras. A decisão causou polêmica entre deputados a favor do sistema eletrônico.
O voto será manual em todo o país, com contagem informatizada das cédulas. Para isso, a Justiça Eleitoral realizou no último domingo (1) uma simulação de contagem rápida nas 1.099 zonas eleitorais. Cerca de 3,5 milhões de paraguaios estão aptos à votar, destes, 300 mil pela primeira vez.
No Departamento de Alto Paraná, 15 nomes foram colocados à disposição para o governo. Nas prévias, a família Zacarías, que governo a mais de uma década a capital Cidade do Leste e o departamento, foi derrotado por Roberto Gonzales Vaesken, candidato do Partido Colorado. O atual governador, Lucho Zacarías, deve concorrer a uma cadeira na Câmara Federal.
Candidatos à governador do Alto Paraná.