Auditores fiscais da Receita Federal iniciaram nesta segunda-feira (2), uma paralisação denominada “despacho zero”. Os servidores reivindicam a aplicação da gratificação por produtividade, prevista em lei aprovada pelo governo federal.
Até sábado (7), os auditores não irão liberar cargas de caminhões que entram ou deixam o país em portos secos da fronteira. Em Foz do Iguaçu, caminhões já começaram a encher pátios e formar filas na rodovia de acesso a Ponte Internacional da Amizade, com o Paraguai.
Os grevistas informam que serão liberadas penas cargas essenciais, como produtos perecíveis, perigosos ou vivas. A lei determina que pelo menos 30% do efetivo continue trabalhando. Auditores que trabalham na alfândega estarão fora da repartição na terça, quarta e quinta-feira.
Empresários e despachantes mostram preocupação com a greve, que ao longo do tempo pode resultar no desabastecimento de produtos no comércio entre os países vizinhos, além prejuízos.
O Porto Seco de Foz do Iguaçu é considerado o maior da América Latina. A maior parte do trabalho se dá nas cargas de importação, com destaque para as commodities agrícolas produzidas pelo Paraguai.