Uma antiga reivindicação dos moradores de Foz do Iguaçu (PR) finalmente começa a sair do papel, com o início das obras do futuro Mercado Municipal, na área da antiga Companhia Brasileira de Alimentos, a Cobal, na Vila A. A iniciativa é uma parceria da Itaipu Binacional, Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e prefeitura.
A primeira fase das obras tem duração de quatro meses e contempla a recuperação de toda a estrutura atual do prédio, com a substituição de calhas, esquadrias e armações metálicas, além da troca do telhado e paredes laterais por revestimento termoacústico – composto por chapas de alumínio e isopor.
A licitação para a segunda fase das obras ocorrerá simultaneamente à execução da primeira fase. Na etapa final será feita a instalação dos equipamentos internos (boxes e escritórios), infraestrutura hidráulica e elétrica e condicionamento de ar. O espaço passará de 2.880 metros quadrados para 3.750 metros quadrados.
O custo total estimado, considerando a obra completa, é de R$ 13 milhões. Todo o investimento será bancado por Itaipu, que também é dona do terreno e do galpão. A expectativa é que até o mercado seja inaugurado no primeiro semestre de 2019.
O projeto executivo, elaborado pelo PTI, prevê a instalação de até 70 boxes moduláveis, incluindo hortifrutigranjeiros, açougue, peixaria, laticínios e frios, empório, bebidas, mercearia, quiosques e restaurante. O modelo de gestão dos espaços ainda está em fase de estudos, mas a projeção é que o empreendimento gere 500 empregos diretos e indiretos.
Serão construídos ainda estacionamentos e rampas de acesso, para facilitar o fluxo de veículos e pedestres. O estacionamento terá 163 vagas para veículos, além de vagas para motocicletas e bicicletário.
O diretor de Coordenação de Itaipu, Newton Kaminski, disse que o Mercado será um novo atrativo para turistas que visitam a cidade e, especialmente, ponto de encontro de moradores de Foz do Iguaçu e região.
“Além de ser uma alternativa de compras e lazer, o empreendimento trará benefícios importantes para a região, como a valorização da agroindústria regional. Permitirá também a comercialização de produtos da agricultura familiar”, afirmou o diretor.
Outra preocupação é dotar o prédio de soluções ambientalmente corretas, como aproveitamento da água de chuva e iluminação natural. No futuro, parte da energia poderá ser gerada por painéis fotovoltaicos.