A usina de Itaipu registrou o melhor bimestre em quase 34 anos de operação, com a geração de 18.055.000 megawatts-hora (MWh). É a primeira vez que a usina ultrapassa a marca de 18 milhões de MWh antes de iniciar março.
O volume produzido nos dois primeiros meses de 2018 é 4,7% maior quando comparado ao mesmo período de 2016 (ano do recorde mundial de Itaipu), quando foram gerados 17.236.382 MWh. É também 6,5% maior em comparação com janeiro e fevereiro de 2017, quando Itaipu produziu 16.955.185 MWh.
O Brasil possui atualmente 1.641 plantas de energia com capacidade acima de 1 MW. Com exceção da produção anual da Usina de Tucuruí, a produção da Itaipu nesse bimestre supera a de todas as demais usinas brasileiras no ano de 2017.
Com um dia a menos, Itaipu também teve o segundo melhor fevereiro de todos os tempos, com 8.525.000 MWh. O melhor foi em 2016, que, por ser ano bissexto, teve um dia a mais (29) e produção final de 8.741.899 MWh. Na média, no entanto, fevereiro de 2018 lidera.
Para o diretor técnico executivo, Mauro Corbellini, os recursos abundantes são importantes, mas utilizá-los com eficiência é crucial. A afluência média de água na usina de Itaipu neste bimestre foi de 14.800 metros cúbicos por segundo (m³/s), enquanto no mesmo período de 2016 foi de 17.833 m³/s. Mesmo assim e com um dia a menos, a produção foi 4,7% maior.
“O grande desafio não é somente aumentar ou reduzir a disponibilidade de cada elemento-chave no processo de produção, mas sim ajustar, no limite da possibilidade, os momentos de suas disponibilidades, viabilizando, assim, as indisponibilidades programadas necessárias e a maximização do fluxo de energia”, diz Corbellini.
Quanto mais Itaipu produz energia limpa e renovável, menos o governo brasileiro precisa acionar as termoelétricas, que são mais caras e poluentes.
Assessoria