A prisão preventiva do vereador Luiz José de Brito (Dr. Brito), poderá deixar a Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu com 14 parlamentares. Em entrevista à Rádio Cultura nesta quarta-feira (17), o presidente Rogério Quadros explicou que o primeiro suplente, Marino Garcia, está impedido de se aproximar do legislativo municipal, por ordem da Justiça. O mesmo caso acontece com o segundo suplente, Paulo Cesar Queiroz (Coquinho). Os dois investigados na Operação pecúlio foram impedidos por decisão judicial de manter contato com agentes públicos.
Com isso, a vaga deveria ser ocupada pelo terceiro suplente, João Sabino. Porém, a reforma na Lei Eleitoral de 2016, definiu que o candidato precisa ter no mínimo 10% dos votos do coeficiente eleitoral para ter direito à suplência. Na última eleição municipal, Sabino fez 451 votos e deveria ter no mínimo 900 votos para ser suplente na coligação. “A Justiça Eleitoral deverá decidir qual outra coligação ou partido tem direito a essa cadeira”, disse Quadros.
Em recesso parlamentar, as sessões da Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu serão retomadas em fevereiro. Com 15 cadeiras, um vereador a menos pode causar empate nas votações de projetos.
Dr. Brito era suplente do ex-vereador Rudinei de Moura, cassado junto com mais quatro vereadores réus da Operação Pecúlio, em janeiro de 2017. A cassação dos cinco parlamentares levou em conta a mídia negativa que a prisão e posse dos cinco vereadores reeleitos causaram à cidade. Com a cassação de Moura, Dr. Brito foi empossado vereador titular.