Entres as três prisões preventivas cumpridas pela Polícia Federal durante a Operação “Renitência”, oitava fase da operação “Pecúlio”, nesta terça-feira (16), está a do vereador Dr. Brito (PEN). A informação foi confirmada pelo advogado Oswaldo Loureiro, defensor do parlamentar.
A Polícia Federal precisou arrombar a porta da casa de Brito, que se negou a abrir antes de ver o mandado de prisão preventiva e de busca e apreensão. Além da casa, policiais também fizeram buscas no consultório e no gabinete na Câmara de Vereadores. Também foi preso preventivamente o jornalista José de Oliveira Reis Neto (Cazuza).
O advogado do vereador foi até a Delegacia da Polícia Federal assim que soube das prisões, informando que primeiro iria ver as acusações, para saber que providências serão tomadas.
A assessoria da Polícia federal informou, em nota, que foram detectados indícios de que “laudos de exames de diagnóstico, em especial produzidos no Hospital Municipal Padre Germano Lauck, seriam elaborados por pessoa não habilitada, gerando risco potencial à saúde de pacientes”.
Preventiva
A prisão preventiva tem prazo de 30 dias, podendo ser prorrogada de acordo com as investigações. De acordo com o Art. 312 do Código de Processo Penal, a prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.