Enquanto deixava para trás a poeira do sertão, junto a sua esposa seus oito filhos, Silvino preenchia parte de sua dúvida sobre o futuro incerto, com esperança. Sempre ela. O relato traz a história real da família Teixeira Soares e retrata a realidade de outras milhares de famílias que fizeram o caminho do nordeste brasileiro, rumo a uma vida cheia de promessas nas grandes metrópoles.
A história, virou obra de arte e neste final de semana, a Cia do Corpo apresenta “Água nos Olhos”, da bailarina e coreógrafa Adriana Gomes, com direção cênica de Maximiliano Gavarano, supervisão de ensaios Cícero Adolpho, que traz ao palco 20 bailarinos com 11 coreografias – algumas já premiadas no Festival Paranaense de Dança – que levam ao público a uma viagem no tempo.
A homenagem foi feita por Adriana, a seu pai, Silvino, um homem simples que ao longo da vida imbuído de valores, buscou o melhor para seu futuro e o de sua família, sem ser dragado pelo medo. “Ele realizou o feito de deixar suas raízes em busca de um sonho. A história fala desse sofrimento, mas também de superações, como experiência de vida”, conta a diretora.
A montagem coreográfica traz ao longo de 60 minutos, quadros de dança contemporânea, cuidadosamente ensaiados para traduzir essa emocionante história. Ao som da melhor música popular brasileira, a viagem dos Teixeira Gomes traz ao palco dois elenco, que encenam a viagem. O prelúdio apresentado pelo elenco convidado, dá uma pequena mostra de uma obra feita para emocionar.
O espetáculo “Água nos Olhos” será apresentado dias 11 e 12 de novembro, às 20 horas na Mansão das Artes (Av. Pedro Basso, 450 – Polo Centro). Os ingressos podem ser adquiridos no local .
Assessoria