O delegado-chefe da Polícia Federal em Foz do Iguaçu, Fabiano Fabiano Bordignon, falou na quarta-feira (1) sobre o procedimento de exumação do corpo de Ademir Gonçalves da Costa, morto durante uma abordagem da Receita Federal na aduana da Ponte da Amizade, em janeiro deste ano.
Bordignon ressaltou que a equipe de peritos federais designada é mesma de outros casos importantes de repercussão nacional, como por exemplo, a exumação do restos mortais do presidente João Goulart, em 2013 e do candidato à presidência Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo em 2014.
Ouça:
Durante a coletiva de imprensa, também participou o delegado Emerson Rodrigues, responsável pela área jurídica do caso, explicando a polêmica com o perito particular, Levi Inimá de Miranda, contratado pela família de Ademir, que se recusou a participar na necrópsia, após ser impedido de registrar imagens durante o procedimento.
De acordo com o delegado, todos as imagens devem ser feitos de uma fonte só, para evitar que haja perícia diferentes. “Deixamos claro que as imagens serão fornecidas. Não houve seciamento de defesa, não houve impedimento”, disse o delegado.
Ouça: